Já que muitos estão com saudade dos jogos olímpicos, aqui uma lista (americanizada demais, é verdade) com 10 momentos emocionantes do atletismo em Tóquio.
Dois textos separados por poucos dias fazem uma curta análise sobre o treino de atletas profissionais. Em um o autor fala sobre a divisão de intensidades dos treinos da maratonista americana sensação do momento, a Molly Seidel. E em outro o autor tenta explicar motivos para o sucesso dos irmãos noruegueses Ingebrigtsen. Confesso que olhava esse tipo de coisa com muito mais atenção e interesse, hoje olho mais é com um pouco de pavor. No caso da maratonista, por exemplo, é inevitável alguém trazer o princípio do 80:20, quando ele parece somente fazer sentido quando o volume é muito alto, ou seja, na elite. Já no caso dos noruegueses há tanto talento, dedicação e disciplina envolvida que você fica sem saber o que é ruído e o que é sinal.
Talvez alguém um pouco mais atento tenha percebido a quantidade de africanos correndo por Israel em Tóquio. O país ajuda muito aos refugiados etíopes, eritreus e sudaneses. Tachlowini Gabriyesos é um eritreu que hoje reside em Israel e que correu a maratona pelo time de refugiados em sua terceira competição na distância! Sua história para conseguir isso beira o inacreditável. *dica de Adriana Piza.
Qual a razão pelas marcas quase boas-demais-para-serem-verdade no atletismo em Tóquio? Primeiro: foi mesmo acima da média? Um texto explica que sim e lista com bons argumentos os 4 fatores principais: as sapatilhas, a pista, o material humano e aquele forte argumento o qual os donos do produto não gostam de falar, o doping.