Nos últimos dias fiz no meu Instagram uma contagem regressiva das 5 maiores revoluções da história do atletismo. Após passar pela quinta posição (o Brasil revolucionando a técnica do 4x100m em Atlanta/1996), passando pela quarta colocação (o campeão olímpico de 1908, Gilbert, introduzindo um buraco no corredor do salto com vara).
Passei depois pelo hipotético pódio com o terceiro lugar (as varas feitas em material ultramoderno, o equipamento responsável pelo segundo maior aumento de desempenho na história do esporte olímpico). Feito esse que contou novamente com Gilbert (EUA) que usava varas de bambu e não mais madeira.
O segundo lugar fica com dois iconoclastas: Dick Fosbury (EUA), o mais famoso, e a então jovem canadense Debbie Brill que revolucionaram sua prova, o salto em altura. Agora o primeiro!
Bobby McDonald foi um famoso velocista indígena australiano. Em 1887 ele apresenta ao mundo uma nova técnica de largada, à época chamada de “largada canguru”. Isso porque, inspirado no animal, McDonald percebeu que tinha vantagens ao sair “agachado” ao contrário da norma vigente de largar em pé.
Foi um militar americano (C. H. Sherrill) quem levou à inovação aos EUA. Nas primeiras vezes, assim como Fosbury, Sherrill era motivo de piada diante do público que o achava exótico e de árbitros que achavam que ele não sabia o que estava fazendo e tentavam demovê-lo da ideia.
Em um dos jornais da época lê-se: “Apesar de Sherrill ter parecido tombar na largada da prova, ele ainda assim se recuperou e venceu”.
Depois disso a técnica chegou à Europa e é usada por todos os atletas do mundo até hoje.
p.s.: nos destaques dos meus stories estão os 5, além do por que não se pode comparar o avanço das varas com os cheatflyers.