Leituras de 2a Feira

Gratuito no YouTube um documentário sobre uma das mais difíceis ultramaratonas do mundo! São 250km por um deserto na Namíbia.

Autojabá: no outro blog falo sobre o Trigo e sua história recente desconhecida do consumidor. E falo ainda sobre Nutrição em tempos de Coronavírus.

É lógico que eu ainda assisto competições profissionais, de alto nível no atletismo… mas a verdade é que não me envolvo mais emocionalmente… não acompanho muito e, pior de tudo, quando assisto faço tudo como se fosse um seriado da Netflix… uma ficção como Designated Survivor, por exemplo, não um documentário como o Last Dance! Não sou mais tocado quando um grande ídolo se machuca ou decepciona ou faz algo mágico… isso porque não tenho mais ídolos no atletismo. De novo: porque pra mim é tudo uma grande ficção igual um teatro, acontecendo ao vivo. O último a me enganar foi Tyson Gay. Depois dele? Nunca mais. Um dos inúmeros motivos é recontado muito bem no Irish Times revivendo de forma bem legal o início da década de 90 quando fundistas chinesas desconhecidas vieram e varreram medalhas e recordes mundiais. Uma das maiores prejudicadas foi a irlandesa Sonia O‘Sullivan. Para um país tão pequeno e de tradição no atletismo de longa distância, a história até hoje desce meio que atravessada, por isso a revivem de tempos em tempos. A sobriedade atual de O’Sullivan é marcante até porque ela viu ganhos pessoais indiretos com tudo isso (motivação extra). Mas o que é desanimador é saber, por exemplo, que a World Athletics finge que nada aconteceu, inclusive colocando uma das chinesas no Hall da Fama. Vale tudo! A própria imprensa irlandesa que se mostra indignada não cansa de listar uma nadadora da mesma década como uma das maiores senão o maior nome da história do país, mas que todo mundo sabe quais eram seus métodos. O esporte de alto nível é pra quem tem estômago, pra quem não sabe desse lado sujo (“a ignorância é uma benção”) ou para quem faz igual a ex-IAAF que finge que nada aconteceu.

8 sinais modernos de que a pessoa se tornou uma corredora.

7 pensamentos sobre “Leituras de 2a Feira

  1. Antal Varga disse:

    Balu, bem que vc fez a si mesmo em não ter mais ídolos. Como cedo ou tarde iremos nos decepcionar, melhor apenas admirar o trabalho e resultados de determinadas pessoas. Exceção feita ao Ozzy, Lemmy e Keith Richards que estão acima do bem e do mal.

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  2. Carlos Eduardo de Abreu e Lima disse:

    Mudando de assunto, Danilo. Aqui no Rio está se cogitando implantar o tal do lockdown (quanta histeria!), ou seja, pode calhar de não poder mais dar minhas corridinhas pelas ruas. Estou pensando então em fazer algo que detesto: correr parado dentro de casa. Será que isto vai manter meu condicionamento? É melhor do que não fazer nada,não? Abraço

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    • Antal Varga disse:

      Carlos, vc pode como alternativa emprestar uma esteira de algum sedentário que a usa como cabide de roupas. Ou, se morar em edifício, “correr” nas escadas.
      Eu faço isso de vez em quando:
      1) Suba os lances “correndo” degrau por degrau;
      2) Desça andando normalmente para recobrar o fôlego;
      3) Suba os lances andando rápido de 2 em 2 degraus;
      4) Repita o passo 2;
      5) Volte para o passo 1).
      Obs: cuidado ao “correr” para não tropeçar e tomar um tombaço. 5 ou 6 andares já resolvem.

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