Editorial: mais um ano deixo para publicar esta lista em janeiro. Desta vez, porém, em uma decisão do grupo editorial decidimos por deixar de fora da premiação a Nike pelo “conjunto” recente de sua obra. Não achamos correto com o esporte premiá-la em categorias nas quais é sempre tão forte. Se você acompanha este esporte mais de perto não temos que explicar os motivos.
*********
O estudo nerd do ano é um empate. Vai para a explicação (nerd!) de como funcionam as ondas de largada nas corridas e para o ensino de Cálculo usando Usain Bolt.
A fanfarrona do ano vai para Claire que ganhou fama ao desenhar formas fálicas enquanto corre.
Biografia do ano vai para o UOL que recapitulou a vida e carreira de um dos nossos maiores nomes da história, João do Pulo!
A matemática aplicada do ano vai ao 538 que demonstra como não precisamos de isotônicos. Ainda nessa linha, o alerta do ano vai para o uso indiscriminado e perigoso de suplementos.
O recorde mundial do ano vai para Anthony Famiglietti meteu 3’59” correndo uma Milha (1.609m) com seu cachorro Bailey. O PB do americano é de 3’55”. Repare que no 3’06” e no 3’26” Bailey olha pra trás meio que dizendo algo do tipo “vamo senão não dá”!
Documentário técnico do ano vai para a Vivo Barefoot. A fabricante americana colocou no ar um site que fala do assunto. O nome é sugestivo Shoespiracy (calçadonspiração). Para quem quiser ver a versão estendida, basta clicar aqui e entrar no site! Na categoria nacional fica com um sobre o amortecimento natural dos pés! E na categoria roteiro original vai para um grupo de amigos franceses com seu #Breaking5. E a matéria do ano vai para o The Telegraph que colocou um jornalista para treinar para o ranking britânico nos 800m.
O site paralelo do ano vai para o justiceiro que tenta combater e expor trapaceiros em corridas de rua.
A revelação do ano vai ao velocista (inevitável dizer!) branco Matthew Boling. E na categoria fora das pistas e ruas no masculino vai para o profissional Scott Fauble que mostra talento incomum com as palavras! No feminino fica com a saltadora Tianna Bartoletta! E na categoria material técnico e pertinente do ano fica com o ex-velocista profissional Craig Pickering.
O relato técnico do ano fica com o do recorde mundial feminino nos 400m com barreiras! Demais!
O elefante branco na sala que fingem não ver vai para atletas transgêneros correndo entre mulheres.
A aposentadoria do ano vai para Shalane Flanagan. A perda do ano entre os homens é sem dúvida alguma Peter Snell. Mas nada nos abala mais do que quando a perda é jovem. Sendo assim entre as mulheres foi a da meiofundista Gabe Grunewald. RIP.
A carta do ano vai para o velocista Noah Lyles agradecendo sua mãe. Demais!
O dossiê do ano vai para um fã da modalidade que joga muita coisa no ventilador sobre Mo Farah.
A volta por cima do ano vai para o etíope Girma Bekele Gebre que mesmo entre os amadores subiu ao pódio em Nova Iorque. Na categoria veteranos ficou com Guillermo Piñeda Morales, o Memo.
A pegadinha do ano fica com a que colocou uma das maiores maratonistas da história para treinar em um grupo de corredores amadores toda disfarçada. Na categoria sátira (por imagens) Dumb Runner sempre imbatível!
Até o Recorrido Awards 2020!