A Sports Illustrated fez sua lista dos 50 atletas mais “estilosos” do mundo. Neymar (único brasileiro) e acho que único jogador ao lado do português Cristiano Ronaldo aparecem. Vários NBAs, maioria homens, vários super atletas e apenas uma do atletismo, a velocista britânica Dina Asher-Smith.
É incrível a “coincidência” que alguns dos melhores atletas universitários que conheci tiveram a experiência de estudar nos EUA e lá treinar e competir atletismo. Outras duas modalidades muito praticadas lá são (sabidamente) futebol americano e basquete… modalidades que eles dominam! Isso explica a superioridade deles? Em parte, ou alguém duvida? Aqui um gráfico que mostra a distribuição das modalidades ao longo das últimas décadas.
Uma área pra mim interessante, porém sobrevalorizada é o treinamento mental. A absoluta maioria dos amadores está looonge de precisar de algo nessa linha. Mas aos mais avançados e dedicados vale uma visita! Os melhores corredores (e isso pode ser apenas associativo!) encaram diferente a situação de competição. Um estudo interessante apresentado por Alex Hutchinson na Outside encontrou que o melhor não seria ficarmos falando para nós mesmos “eu posso! Eu consigo!”, mas sim “você pode! Você consegue!”. O motivo? Isso traria um certo distanciamento. Mas obviamente que isso é apenas explicação para um fenômeno, não que seja a verdadeira causa (essa não foi estudada). Hutchinson não mergulhou em outra hipótese magistralmente nos apresentada pelo seu colega Malcolm Gladwell em seu “Fora da Curva” (Outlier) que mostra o peso da cultura da sociedade. Basta lembrar, por exemplo, a cultura de certa forma individualista americana, onde a palavra “eu” vem em letra maiúscula (I) e estado em minúscula (state), ao contrário do português (“eu” e “Estado”) ou mesmo retomando a secular e célebre frase do rei francês Luís XIV “Eu sou o Estado”, sempre em maiúscula. Para mim é um ponto indissociável.
Autojabá: no outro blog falei de uma das armadilhas mais comuns que os supermercado nos aplicam. Spoiler: iogurtes!
Este infográfico mostra o crescimento contínuo e constante do “soccer” desde o final da década de 70! Os EUA já são dominantes no feminino. A continuar neste ritmo o Brasil, “país do futebol”, será lenda!
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