Leituras de 2a Feira

Autojabá: no outro blog eu falo o que o filme Batman versus Super-Homem nos diz sobre quem vigiaria a Nutrição

 

No vácuo de seu novo livro sobre ultramaratonas, uma matéria de Adharanand Finn contando sobre o crescimento dessas provas. Os outros 2 livros de corrida dele são incríveis, dizem que este é ainda melhor, mas o tema não me atrai, então vou pular. Porém, a matéria dá pistas do que ele acabou descobrindo!

 Autojabá 2: no outro blog falo novamente sobre um inegável vício que muitos profissionais fazem questão de não enxergar, o vício do açúcar.

 40 anos atrás Sebastian Coe fez um dos maiores feitos do atletismo ao bater 3 tradicionalíssimos e importantes recordes mundiais em uma janela de somente 41 dias. Aqui reduzido a Athletic Weekly reconta.

 Ganhou destaque a notícia de um estudo mostrando que ratos que receberam bactérias encontradas no intestino de corredores da Maratona de Boston. Um texto da Outside explica detalhes interessantes de forma bem didática.

Veja a imagem abaixo que ilustra o blog hoje… No ótimo livro Speed Trap o treinador Charlie Francis faz uma longa reflexão sobre doping. Sou contra, não vem ao caso. Bom, Francis foi treinador de Ben Johnson até 1988, ele sabe do que fala. Na foto abaixo a atleta Brigid Kosgei ganhou U$58.000 pela vitória da Peachtree Road Race. Já a segunda colocada Agnes Tirop levou pra casa U$2.500. Percebe?? Em menos de décimos de segundo houve uma diferença de U$55.500. 22 vezes a menos! Em um mundo onde SÓ a vitória interessa se pavimenta o futuro glorioso do doping.

2 pensamentos sobre “Leituras de 2a Feira

  1. Varga disse:

    Balu, gostei do texto do Adharanand Finn. Dependendo de como este meio ano que resta sair, estou considerando correr uma ultra. Mas, não penso em transcender espiritualmente, vou começar pelo começo mesmo: 50 km, igual quando se começa a correr, 5km/10km/meia e assim vai. Tem uns doidos ou desavisados ou caça “likes” que mal fizeram 2 maratonas e já querem partir para uma Comrades e daí terminam com a alma saindo do corpo.

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  2. Conrado Calvet disse:

    Eu já li alguns livros sobre doping no ciclismo, e acho que a história deve se repetir no atletismo, ainda mais agora que estamos perto do “breaking 2”. Quando os atletas são pagos para ganhar, as pessoas passam a achar qualquer forma de ganhar é válida pois o prato de comida delas depende disso. Eu acho que esporte não pode ser só entretenimento, em que se celebra só a vitória. E isso tem que entrar principalmente na cabeça de quem paga para os atletas. O trabalho do atleta é treinar e competir, ganhar é um extra.

    Eu sei que patrocínio não é caridade e as empresas estão comprando exposição mas não acho que pode haver pressão de vitórias. Enfim o problema tem uma raiz muito clara que é o dinheiro. Agora encontrar uma solução eu acho que vai além de mais controles e mais punições. Tem que haver uma mudança cultural do que é o patrocínio e como os prêmios pelos resultados são pagos.

    Tem muita coisa a se discutir sobre esse assunto e o que leva as pessoas a tomarem a decisão de se dopar.

    Abraços,
    Conrado

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