Diferentemente da maioria dos dias vou começar com um vídeo lindo da Nike abrindo o post e não fechando como é quase regra. O motivo vem depois. Assistam, é lindo de verdade!
Uma matéria de leitura obrigatória no The New York Times bate pesado no discurso das empresas de marca esportiva com o que elas de fato praticam na vida real, fora do YouTube, da TV e do Instagram. O mundo real é cruel, sabemos. A matéria traz depoimentos de algumas das maiores atletas americanas das últimas décadas relatando como se sentiam desamparadas por marcas que nos anúncios ficam falando para “pensar grande”, “sonhar”, pregando “empoderamento feminino”, mas na hora que a gravidez chega… Pois é… Lembro que em 2014 eu estava ainda ASICS e a atleta Alysia Milano, uma monstra, patrocinada pela marca japonesa, correu os 800m do campeonato americano grávida de 8 meses em 2’32” (3’10”/km). As pessoas aplaudiram, porém fingiam não saber o óbvio: ela fez aquilo não por amor como aparecia nas ações de marketing, mas para poder receber seu bônus por aparição que ela não receberia da sua patrocinadora caso ela não “competisse”. Duro, não?!
A incrível história de uma garota prodígio irlandesa ainda na ativa que parecia vir a se tonar uma estrela no atletismo até que a depressão a agarrou. Que matéria!
Auto-jabá: no outro blog explico por que acho a ideologia e não a ciência como o maior aliado do veganismo.
Há pouco material sobre comportamento em competição, principalmente entre amadores. Um estudo que compartilhei com algumas pessoas da área é bem interessante, ainda que a conclusão seja meio que esperada: corredores que se arriscam mais desaceleram na parte final da maratona. Bem interessante!
Balu, eu até entendo que uma marca esportiva queira cessar vínculo com um atleta quando há um evento de “pisada na bola” como p.ex os casos do Tiger Woods e Lance Armstrong. Mas, gravidez não é esse caso ! Tem até um vídeo (https://youtu.be/kQ3VCeAyCWs) sobre ser pai, imagine ser mãe.
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O vídeo da Alysia Montaño na reportagem do NY Times é de arrepiar… forte!
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