No Runner Space um autor recapitula 50 anos de uma das maiores provas de Steve Prefontaine, o maior ídolo americano na longa distância.
Poucas notícias me deixaram mais contentes com a Maratona de Boston do que saber que uma de meus ídolos, a americana Joan Benoit Samuelson conseguiu depois de 40 anos de sua vitória naquela prova, bater sua meta pessoal e aos 61 anos correr 3h04 naquele duro percurso. Incrível! A Nike publicou um LINDO vídeo sobre ela! Abaixo!
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Tempo atrás o Luís Oliveira pediu que eu falasse aqui a respeito dos atualmente em moda rolos de “liberação miofascial”. Ele apostou que é magia negra até dando um link de uma sátira… Para mim liberação miofascial está mais para um brinquedinho de quem brinca de treinar… É mais um jeito da pessoa buscar atalho, afinal na cabeça da pessoa 10 minutos fazendo isso são 20 minutos a menos de corrida.
Você já fez liberação alguma vez com rolo? Na primeira sessão parece uma tortura medieval. Na segunda semana parece tortura chinesa. Com o tempo passa a ser… MUITO gostoso. É sério! Eu faço coisa de 2 vezes por semana.
A teoria por trás de seus benefícios é tênue, claudicante, vacilante, exige enormes saltos de fé. Para mim ela está mais para o papel de um intermediário em uma massagem porque fazer com as próprias mãos (automassagem) perde MUITO no aspecto da sensação. E quem não gosta de massagem? Sempre que olhamos a essas interferências no treinamento temos que tentar ver se não estamos deixando de observar algo importante.
Quando eu faço liberação, 2 dos exercícios (desculpe a foto de baixa qualidade, foi a melhor que achei com os 2 no mesmo quadro) trabalhamos a mobilidade do quadril, um aspecto MUITO importante do desempenho na corrida. Será que a liberação não traria assim benefícios indiretos em um aspecto assim importante?
É isso o que eu acho da liberação… é um gesto gostoso, prazeroso e que atua fatores negligenciados da maioria dos corredores amadores. O resto para mim é fé. Aqui neste texto da Outside eles discutem exatamente isso, há pouca evidência de benefício e pouco de malefício, então faça se gosta e durma o sono dos justos se não gosta.
E a massagem, por esse entendimento seria “menos efetiva” do que a liberação ?
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Não acho, não…
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Desculpa, mas pra “um gesto gostoso, prazeroso ” eu vou dizer TRUCO. No máximo é como comer jiló um gosto adquirido a custa de muito esforço (próprio ou, no caso do jiló, da mãe)
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Pô, mas eu gosto… Dos 2 hahaha mas no começo não gostava porque doía muito mesmo.
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Luis, um jiló bem feitinho com ovo frito é ótimo. Melhor que essa liberação.
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