Leituras de 2a Feira

O pessoal do The Way to Win faz análises interessantes sobre velocistas. Dessa vez foi sobre Flo-Jo, a recordista mundial dos 100m e 200m. Quando você fala da atleta e de suas marcas sem passar a fundo na questão das drogas, ou minimizando seu papel, o vídeo fica pobre, vira coisa de Pacheco (com sotaque americano), de torcedor. Pena.

Desde quando trabalhava na ASICS o treinamento de produto batia na tecla: não usar amaciantes no vestuário esportivo (da marca ou de qualquer outra). Há motivos para isso. Sergio Rocha do canal Corrida no Ar acabou de fazer um vídeo explicando o óbvio, mas que é novidade à maioria dos corredores.

Na Runner’s World um texto bacana com dicas e da corrida vista por Molly Huddle, uma das maiores fundistas americanas da história.

A Vivo Barefoot é uma das poucas marcas que quero MUITO ainda comprar um de seus modelos (a Altra, outra marca, quando fui comprar em promoção dei azar). Ela vai ao encontro daquilo que acredito sobre tênis de corrida e para o dia a dia… De que é o produto que tem que se adaptar aos nossos pés, não o contrário. Além disso, ela reconhece que hoje TODA a indústria é voltada a vender uma ideia de que as marcas podem melhorar nosso “pé”, argumento esse que fica entre a mentira e ignorância. A fabricante americana colocou no ar um site que fala do assunto. O nome é sugestivo Shoespiracy (calçadonspiração). O vídeo mais curto (abaixo) é super didático, tem apenas 4 minutos e vem com legendas em inglês! Para quem quiser ver o estendido, basta clicar aqui e entrar no site!

12 pensamentos sobre “Leituras de 2a Feira

  1. Pedro Ayres disse:

    Interessantes os tênis Vivo, mas… caros, né? Como sempre em produtos alternativos, você paga pela ideia, mesmo que seja feito de garrafa plástica. “Sustainability statement”, “vegan movement shoe”, você vê as expressões chave e logo entende que está pagando por elas.

    É mercado, mas é uma pena. É o combo “vida simples” que custa caro.

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    • Varga disse:

      Pois é, Pedro. Eu acho que é uma questão de nicho mesmo. O consumidor deste perfil está disposto a pagar por um produto assim. Na outra ponta a Nike explora este perfil qdo cobra pelos Vaporflys da vida assim como a Hoka o faz nos seus calçados que não são nada baratos.
      Poderia até haver uma questão de volume, pq por exemplo uma huarache Kobra tbém não custa pouco mas, é feita de modo artesanal. Por outro lado, a Merrell é uma empresa de volume que comercializa vários tipos de calçados e teria escala mas, também cobra bem pelos seus minimalistas, ou reduzidos como queiram.

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    • Danilo Balu disse:

      Eu entendo seu pto e sempre pensei 100% assim… olhando um pouco ao outro lado temos que o que vai de produto, material, matéria-prima de um tênis tem um peso mto mto baixo no preço final (um longo tempo atrás coloquei aqui um estudo que dava %s para cada coisa… pesquisa, mkt, matéria-prima, lucro, vendedor…)… Anda assim acho que Vivo coloca SIM um “minimalist tax” ou “inovative tax” ou “tribe tax”… você, como vc mto bem disse, paga pela ideia! Ainda assim, fazer um tênis minimalista não sairia mto mais barato que USD100, ainda mais com baixa demanda, pior distribuição, etc… Mas, sim, USD150 é mesmo meio ultrajante. Talvez por isso eu ainda não tenha! Escrevi tudo isso só para tirar da frente a ideia que MUITA gente tem que acha que por ser minimalista e ter menos “borracha” daria pra vendê-lo por, sei lá, USD50… Não, NÃO dá! Mesmo nas gdes marcas posso te garantir que o preço de CUSTO de um minimalista é 95% igual.

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  2. Adriana Piza disse:

    Tenho preferido tênis com a frente mais larga (ou menos estreita) e que possibilite usar sem meias, ou seja, sem muitas costuras. Tirar as meias me fez uma grande diferença na sensação, e os dedos trabalham muito mais livres, pois qualquer meia tem elastano e espreme os dedos um contra o outro. A musculatura do trabalha muito melhor. É uma delícia! O único grande inconveniente é o cheiro do tênis após um treino sem meias… não sai nunca mais!

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  3. Marcos Paulo disse:

    Ei Balu, já tô pedindo o meu exemplar do Correndo com os Etíopes, cara. Como de costume, nem bem, nem mal-passado, prefiro “ao ponto”, com autógrafo e tudo, né velho…

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  4. Jose Marcio Pacheco disse:

    Fala Balu!
    Shoespiracy (Shoe + conspiracy) – Conspiração do Calçado

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  5. Giovana Kaupe disse:

    Sempre achei que a Vivo fosse britânica. Sou pirada em todos os modelos dessa marca, eles enviam para o Brasil mas comonpago tão barato nos meus tênis ainda não quis gastar um pouco mais pra testar.

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