Publico hoje o relatório anual com os números das MEIAS MARATONAS brasileiras e o perfil do meio-maratonista brasileiro. Como vem sendo desde 2011, este é um levantamento único e exclusivo no nosso mercado (aqui você tem ele completo) e busca principalmente colocar um pouco de luz dando números em uma das provas preferidas dos corredores amadores.
No ano de 2018 que se passou podemos destacar:
– Um número recorde de concluintes (pouco menos de 162.000, aumento de 14%);
– Um número recorde de provas (187);
– A participação feminina se estabilizou pela 3ª temporada.
A Meia Internacional do Rio de Janeiro (Yescom) aproveitava a força da TV para ser com folga a maior prova do país despencou para a 3ª posição.
Das 10 maiores provas, 9 estão no eixo Rio-SP.
A Meia de Porto Alegre (10ª) é a maior fora do eixo.
A Run City Brasília (11ª) é a maior do Centro Oeste.
A soteropolitana Farol a Farol (17ª) a maior do Nordeste.
A Meia Maratona do Amazonas é a maior no Norte (35ª).
Já a Meia Maratona Internacional Balneário de Camboriu (26ª) é a maior fora das capitais.
Para quem acha que é fácil ganhar dinheiro organizando provas de 21km, vale lembrar que nenhuma prova apenas cresceu no período 2011-2018. E das 15 maiores, somente 5 não têm outras distâncias correndo em paralelo, o que mostra como é difícil organizar provas muito rentáveis nessa distância.
A velocidade mediana do meio maratonista brasileiro hoje está em 2h19 (~6´35″/km) entre as mulheres e 2h02 (~5´50″/km) entre os homens. O que isso significa? Que se você, homem ou mulher, corre ao menos 1 segundo mais rápido que essas marcas, você chega à frente da metade (50%) de todos os demais corredores brasileiros.
Ainda falando em velocidade, se você busca uma boa marca, talvez devesse dar uma chance à Meia Maratona Internacional de Florianópolis, à de Floripa e à Meia de Curitiba, as 3 mais rápidas do país.
Para esses e maiores detalhes, entre e confira o exclusivo infográfico com o anuário das Meias Maratonas Brasileiras 2018.
Meia de Curitiba entre as três mais rápidas ?
Em Curitiba não existe prova sem subida, ainda mais 21 km.
Então significa que essa prova tem bastante gente rápida mesmo.
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Pois é, também achei esquisito. As provas de Floripa são fáceis, pois são beira-mar e planas (as maiores subidas devem ser subidas de viadutos). Mas uma prova rápida em Curitiba, ainda mais meia, é mesmo inexplicável. Ou gente rápida na corrida ou gente rápida pra cortar caminho.
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Ou distância menor.
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E esses paces de 5´50″ e 6´35″ são vergonhosos.
Isso não é corrida.
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Vergonha é baixa participação, não paces baixos. Estes não são paces médios significativamente diferentes do que se vê em lugarers em que o esporte tem um grande número de praticaticantes. É natural que sejam mais baixos quanto mais gente participa.
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Vergonha é ficar parado. O povo do 5:50, 6:35 não é profissional de corrida. Paga a inscrição e sai da cama as 5 da manhã para participar de uma prova por vontade própria. Não sei qual é o teu pace, mas aposto que um queniano ou etíope poderia achar vergonhoso também.
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Existe uma diferença técnica entre correr, trotar e caminhar.
Correr a 3´00″ ou 4´00″ ou mesmo 5´00″ ainda é correr.
Depois vem o trote, depois vem a caminhada.
Lembrando que marchadores “caminham” a 4´00″
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Parabéns pelo excelente trabalho! Como sempre, dados relevantes e bem apresentados. Uma dúvida pontual: você tem como fornecer a lista geral de meias (por número de participantes)? Tenho a curiosidade de saber quais as posições e público de meias do Nordeste, como a Meia do Sol.
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2.216 concluintes (+19%), 25% de mulheres, 19a maior do país, 2a do Nordeste.
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Show, Balu ! Excelente trabalho e concordo com o Julio e o Luis. As 2 meias de Curitiba tem subidas a vontade e uma 3a será em fevereiro, percurso ainda inédito, bem no dia dos 25 km interparques da prefeitura que foi movida para julho. Aliás, prova muito desafiadora em termos de subidas, bem mais que a maratona, e…gratuita.
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Os 25km interparques é, na minha opinião, a melhor prova de Curitiba. Gratuita, bem organizada, com percurso desafiador e passando por vários pontos turísticos da cidade. O percurso da Maratona poderia explorar mais esses pontos.
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Concordo contigo, Carlos Eduardo. Essa prova é show, recomendadíssima. O problema dos percursos em qq prova, pelo menos aqui em Curitiba, é a aprovação com Setran/Detran pq tem todo o lance de segurança, bloqueios etc. E os ñ corredores já reclamam um monte agora, imagine se bloquearem os pontos turísticos. Aliás a mudança do percurso da Maratona 2018/2019 foi por conta disso, pq o trânsito ficava caótico na região central que é bem na chegada.
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Eu corri as duas. A meia de Curitiba e a de Florianópolis Caixa. A de Curitiba foi rápida pois o clima estava incrível. Devia estar uns 7 graus no hora da largada. A organizadora alterou a parte final e literalmente estragou a prova. Poderia ter sido ainda mais rápida não fosse o labirinto e as subidas dos últimos 3 kms. Em Florianópolis a prova aconteceu no final de novembro. Por sorte não fez tanto calor e o vento deu uma trégua. Tinha muita gente rápida nesta prova. Ela é plana e o clima ajudou. Muita gente rápida estava correndo lá neste ano.
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De fato,
Eu estava nessa meia de Curitiba e a temperatura era bem menos de 10 graus e com sol. Clima perfeito pra correr, mesmo com subidas.
Em Floripa a umidade geralmente é alta, mesmo sem muito calor às vezes atrapalha.
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Interessante notar que, apesar do aumento no número de provas e do número de concluintes, os tempos médios estão melhorando nos últimos 3 anos
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Na verdade 2… 2017 melhorou 16 e 2018 melhorou 17.
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Certo
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Excelente matéria! Gostaria de citar seu esse trabalho em minha tese, vc poderia me informar os critérios que utilizou pra chegar a esses resultados? Me desculpe, mas precisarei citar tais informações na tese, sabe como funciona né?
Grata e a disposição!
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Simples. Número de concluintes. As provas divulgam ao final do evento qtas pessoas completaram a distância e discriminam homens e mulheres.
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Balú, a Meia de Floripa que aparece nas 15 maiores é a de Junho e a Internacional de Floripa, que é rápida, é a de Agosto ( fora a da Caixa), entendi certo??
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Isso.
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Acho que temos uma confusão aí. Em 2018 foram 3 meias maratonas em Florianópolis. A primeira aconteceu no dia 03/06 junto com a Maratona de Floripa. Organização da O2.
A segunda foi no dia 26/08 junto com a Maratona internacional de Florianópolis (AT Sports). A terceira foi a Meia Maratona Internacional de Florianópolis realizada no dia 25/11. Organização da Corre Brasil.
A Meia maratona que consta como a mais rápida de Florianópolis é a de junho ou a de novembro?
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Srs, é simples, olhem pelo nome da prova…
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No relatório consta que a mais rápida é a Internacional Caixa (novembro). e aí na resposta ao Ricardo Mizumoto você afirmou que era a de agosto… Daí adúvida…
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[…] país em 2018. Nas últimas semanas publiquei os dados das Maratonas e maratonistas brasileiros, os números das Meias Maratonas do Brasil e quais são as 50 Maiores Corridas de Rua do […]
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