Leituras pós-Feriado

Off-topic: Sensacional! Canadenses vinham patrocinando uma campanha pra Estocolmo sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026. Os suecos agora contra-atacam e financiam parte da campanha pela canadense Calgary! Enquanto isso não falta quem ainda defenda termos recebido os eventos de 2014 e 2016…

Auto-jabá: No outro blog falo sobre Obesidade, Sedentarismo e Equilíbrio.

Medo de estar treinando volume demais? A ponto de ser ruim para a saúde? Alex Hutchinson pondera sobre mais um estudo fala para não se preocupar. Poder correr passa LONGE de dizer que um exercício predominantemente aeróbio contínuo como a corrida seja a melhor alternativa de treino para quem busca saúde. Corrida é bom para corredores e/ou para aqueles que querem melhorar seu desempenho em uma prova/distância. Um dia me alongo, mas correr (ou nadar) são exercícios muito pobres quando falamos de movimento. É lógico que populacionalmente falando, não faz sentido esse alarde de que correr machuca ou mata… ficar ao sofá faz muito mais mal. Mas resumidamente dá para dizer que passados alguns poucos quilômetros semanais (30km?) o custo-benefício se perde tanto que valeria gastar o tempo daí em diante em outra coisa. Um dia me alongo…

Leio tudo que Malcolm Gladwell produz. Dessa vez ele bateu um papo com Alex Hutchinson (autor de um livro no qual Gladwelll escreve o prefácio) falando sobre o que separa os grandes dos demais (nós).

Um texto em interessante fala sobre como pensar demais na forma e na respiração nos torna menos eficiente. Faz todo sentido! Coisas que são feitas automaticamente, gestos automatizados, gastam menos energia. É um limiar tênue sobre onde ficar com a cabeça… entre correr buscando distração (fones de ouvido, por exemplo) e correr preocupado com a técnica parece também não ajudar!

Um argentino correu uma prova local com o número de peito de uma colega. Ele acabou superando todas as adversárias da categoria de sua amiga. Até aí, meio que tudo bem. O que ninguém esperava era que ela subisse ao pódio para pegar o prêmio! E depois ainda postasse as fotos com o troféu!! Isso é doença!! Ou estou exagerando?? No mesmo dia uma matéria ótima no The Guardian falando sobre trapaceiros!

8 pensamentos sobre “Leituras pós-Feriado

  1. Julio Cesar disse:

    Boa !

    No máximo 40 km semanais de corrida.

    Bike e caminhada pra complementar.

    É o que estou fazendo.

    Faço um pouquinho de abdominal e alguns movimentos básicos pilates para o core.

    Falta a parte de força, academia ou similar.

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  2. Daniel Malaguti disse:

    Esse debate sobre qual exercício é melhor pra saúde interessante mas na prática acho que muda muito pouca coisa. Qual o percentual de pessoas que realmente faz exercício pela saúde? Deve ter pesquisa sobre isso mas sempre com distorções porque as pessoas tem vergonha de confessar que malham por estética.

    Eu chutaria o seguinte:a imensa maioria faz esporte por vaidade ou porque gosta da atividade ou os dois. Os publicitários sabem muito bem disso tanto que nas propagandas de academias o que aparece são pessoas jovens, bonitas e gostosas e não um octogenário completando uma maratona. Então mesmo que se provasse definitivamente, além de qualquer dúvida razoável, que o melhor exercício pra saúde é X feito Y minutos por semana isso não mudaria quase nada no comportamento das pessoas.

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    • Danilo Balu disse:

      Penso mto nessa linha. Acho que vale mais alguém correndo maratona do que sedentário porque não gosta de fazer força. Mas é uma pena que haja uma percepção equivocada do que é melhor. Me incomoda povo na academia correndo em esteira porque acha bom…

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  3. Varga disse:

    Balu, então alongue-se sobre o tema pq fiquei curioso. Meu volume semanal oscila entre o mínimo de 65 km e o máximo de 80 km somados a duas seções de pilates.

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  4. Luis Oliveira disse:

    Sobre a história de que prestar atenção na respiração a na mecanica da corrida produz resultados negativos, isso é conhecido há muito tempo nos esportes que envolvem gestos mais complexos, como o tenis.

    Há um livrinho muito famoso, The Inner Game of Tennis (https://www.amazon.com/Inner-Game-Tennis-Classic-Performance/dp/0679778314/ref=tmm_pap_swatch_0?_encoding=UTF8&qid=1541426889&sr=8-2) que tem uma abordagem zen-budista que é interessante. O segredo seria distrair a mente consciente, liberando seu corpo para que ele jogue tenis como instintivamente sabe. O instrutor pode usar truques para distrair os mais preocupados com instruções como “olhe para a parte branca que divide os gomos da bola”. Isso ocupa a mente consciente e, como mágica, o cara começa a acertar coisas que ele não sabia que sabia. Ao mesmo tempo, a instrução não é “pense no que você vai comer hoje a noite” ou “coloque o fone de ouvido”, mas sim alguma coisa que mantenha o praticante envolvido com a atividade, mas não com os gestos.

    Eu desenvolvi alguns desses truques para a corrida, como tentar ouvir o barulho dos meus passos, sem muito julgamento, só buscando um barulho que seja agradável. Parece funcionar bem.

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  5. liporati2002 disse:

    Balu, a prova do escândalo é na Espanha e não na Argentina.
    Se é doença também atinge terras tupiniquins. Fui (ou quase) vítima de algo semelhante no Cross Urbano Caixa etapa Mineirão este ano. Veja a foto: https://pes-descalcos.org/run/uploads/Leonardo/Cross2018_3.jpg
    O atleta em terceiro no pódio é mais de 10 anos mais jovem do que eu. Deveria ter competido na faixa etária M4044 mas correu usando o nome de outra pessoa da faixa M5054. Largou em ritmo forte e colocou mais de 200m do segundo colocado. Entretanto, eu e outro conseguimos buscá-lo no final de prova. Teve a cara de pau de subir ao pódio e pegar o troféu. Pela fisionomia suspeitamos que fosse mais novo mas, só no dia seguinte, pelas fotos da prova conseguimos desvendar a fraude. O atleta que ficou em quarto disse que iria processar a organizadora e o fraudador.

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