Leituras de 2a Feira

Uma ação que as Expos adoram fazer antes de grandes provas: colocar uma esteira gigante onde a pessoa possa desafiar correr no ritmo da elite. Dessa vez programaram a velocidade do recorde mundial da Maratona que caiu mês passado.

No outro blog falo sobre a dieta low-carb e o consumo de açúcar aos olhos do ano de 1825…

Ainda na parte auto-jabá, você conseguiria vencer um Marine? Pois bem, no outro blog falo sobre Exercício, Disciplina e Emagrecimento.

Completou dias atrás os 50 anos de um dos gestos olímpicos mais famosos da história. Posso estar enganado, mas o Esporte Espetacular foi um dos únicos a relembrar o fato.

O The New York Times falando sobre pesquisadores iranianos que criaram um equipamento que melhora em cerca de 8% a economia de corrida de uma pessoa. O parágrafo de abertura é assustador: o equipamento oferece uma ajuda aos corredores que não conseguem acompanhar seus companheiros de treinamento ou aqueles que gostariam de tentar correr, mas temem que seja muito difícil. Parem. Parem. *sou muito indiferente emocionalmente à explosão de obesidade entre adultos. Uma coisa que me corta o coração, confesso, é quando vejo crianças obesas (quase sempre acompanhada de pais obesos). Eu sei o quanto elas vão sofrer entre seus amiguinhos. Criança é bicho ruim! O bullying come solto! Mas outra coisa que me perturba é o aumento absurdo desses carrinhos elétricos levando para lá e para cá pessoas com dificuldade de mobilidade. Sim, muitas delas precisam de suporte. Mas muitas vezes elas servem apenas para dar mobilidade a obesos mórbidos. O ser humano deve ser o único animal que se adoece nesse estado. Não deveríamos achar normal.

Abaixo um belo vídeo repassando a história e a importância do ritmo nos recordes mundiais dos 800m. Duas observações. A primeira é que homens amadores acabam pensando que a estratégia que os melhores da história usaram para determinar a corrida deles serve de espelho. Porém, fisiologicamente falando, eles deveriam se comparar é com os recordes femininos! Isso porque nosso corpo responde ao tempo de esforço, não à distância! Esse erro é comum onde mais? Na determinação de ritmo de maratona em amadores. E segundo, qual a conclusão do autor do vídeo? Ele contraria a lógica e a prática pedindo que a primeira volta seja mais lenta. Ele viu tudo e não entendeu nada. Ele não tem skin in the game.

3 pensamentos sobre “Leituras de 2a Feira

  1. Antal Varga disse:

    Balu, se nosso corpo responde ao tempo de esforço, não à distância, por que as planilhas de treino até a maratona tem prescrição majoritariamente por distância ? Mas, para ultras as prescrições são por tempo.

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    • Danilo Balu disse:

      Porque a maratona tem 42km… Vc tinha para uma distância, não para um tempo. A ultra é diferente porque fisiologicamente há pouca diferença entre correr 5 ou 7 ou 9h. O tempo aí é uma métrica bem útil.

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      • Antal Varga disse:

        Valeu, Balu. Fiquei curioso pq para os treinos de tiro, ritmo entendo q haja distâncias fixas por óbvio. Mas, os longos das planilhas até distância da maratona tbém são todos “por distância”, 20/22/24/26/28/30/32/34 km.
        E ouvi num desses lives, salvo engano com o Prof. Branca, que a mudança da maratona para as ultras são os longos que passam de distância para tempo, 5/6/8/10 horas.

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