O The Onion, portal humorístico, diz que 83% dos espectadores de uma maratona só o fazem para ver a desgraça e sofrimento dos corredores.
A campeã olímpica do triatlo de 2016 decidiu tempinho atrás mudar de esporte e se dedicar à maratona com o projeto ambicioso de medalhar em Tóquio/2020. Uma longa matéria do The New York Times fala sobre tamanho desafio!
Um texto bacana de Matt Fitzgerald fala de uma fórmula (não é fornecida!) e as variáveis para encontrar em qual o quilômetro o atleta encontraria o muro na maratona. Faz tudo muito sentido! Ritmo de 10km, percepção de esforço, quantidade de glicogênio que o atleta consegue ter de reserva, relação massa de membros inferiores com a do restante do corpo, vo2máx… Sinto apenas falta dos volumes de treino. Não consigo fugir disso!
A história incrível de um atleta igualmente incrível. Quem é o verdadeiro Arnie Robinson, campeão olímpico no salto em distância.
Balu, lendo o caso da Gwen Jorgensen imediatamente lembrei do Tim Don e sua recuperação do atropelamento dias antes do Iron Man de Kona 2016. Em 2017, ele fez a Maratona de Boston para 2h49min (https://www.on-running.com/en-us/articles/tim-don-boston-marathon-comeback), não há dúvidas que praticamos esportes diferentes.
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Na verdade o acidente dele foi em outubro do ano passado, 2017, e ele correu Boston neste ano, 2018.
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Valeu pela correção, Luis !
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Bom, esse aí teve mta “ajuda”, né?
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Teve mas, fez a parte dele. É profissional, vive disso, tem skin in the game mas, pagou (e ainda paga) o preço disso. O procedimento adotado foi muito dolorido e arriscado, tem o documentário disso: The Man With The Halo (https://youtu.be/UhjIchwAkAU).
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Então. .. não estou falando dessa ajuda rsrsrs
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Que ajuda, Balu? Nunca ouvi falar nada dele.
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Estou na rua… De casa escrevo
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Minha memória não falhou, não…. teve MUITA ajuda…. pergunte no comitê olímpico britânico rsrs parece que até desencanou de se defender.
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Você está muito cínico, Balu. No IM o esquema de testes e whereabout é o mesmo de qualquer esporte olímpico, ou seja, ele continuou observando as mesmas regras que tinha que observar antes quando competia no tri olimpico.
Pra falar a verdade, IM é um dos poucos esportes em que eu vejo profissional E amador de alto rendimento sendo punido por doping.
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Não falo pelo IM! Falo pelo Olímpico mesmo!
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Balu, você comentou do caso do doping do Tim Don no passado. Mas você acha que tem algum campeão ou mesmo da elite que nunca tenha se dopado ou tomado algo ao menos no limite do doping? Mesmo que não faça uso hoje, não é esperável supor que já fez no passado, e que dependendo ainda pode colher os frutos hoje. O seu problema com o doping é o uso ou ser pego? Porque o uso nunca saberemos, só quem fez errado na hora errada. E no caso dele, como comentaram acima, não deixa de ser uma incrível volta por cima, mesmo com doping.
Enfim, fica a sugestão pra você explorar mais essa questão do doping em um texto, com o que você acredita que seria um bom método anti-doping, se é que existe algum método viável. Como a guerra às drogas, acho uma luta em vão, que historicamente se mostrou falha. Não sei quais alternativas temos pra combater o doping, se é temos alguma.
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Felipe, já acompanhei atleta olímpico de perto… eu TENHO que acreditar que há BASTANTE gente limpa no circuito! Alguns esportes têm mais, outros menos, é óbvio… Meu problema é o uso, lógico! E se for pego, que seja adulto e arque com as consequências! A volta por cima de alguém que faz uso de recursos não é zerada ou anulada, mas é diminuída! É do jogo! A luta contra o doping é antiga e não tem fim, mas isso não significa que ela não deva existir!
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