Belíssimo vídeo da Nike com Caster Semenya, a velocista sul-africana que vive no olho do furacão de um polêmico debate sem fim sobre feminilidade no esporte.
Ainda falando de Semenya, uma rara e curta entrevista da atleta saiu na Runner’s World de seu país.
Um texto incrível da Let’s Run mergulha no cálculo do quanto os principais atletas do atletismo faturam em salários anuais. O modelo é primoroso! Mais. Fica claro como as provas dos atletas, sua nacionalidade e seu envolvimento mesmo em mídias sociais importam por vezes muito mais do que o desempenho nas provas.
“Levantar cedíssimo e ir logo correr é caminho andado para um enfarte“. Era a chamada de uma manchete que recebi tempo atrás do Bino Biasutti. É impressionante como o pensamento raso e burro no jornalismo e na área da saúde gera notícias e recomendações como essa! Essa gente (pesquisadores e jornalistas) não sobrevivem ao mundo real. Basta tirarem o traseiro gordo UM dia cedo e ir a qualquer parque, parar, estudar um pouco de lógica, matemática e ver que não faz sentido algum. Confundem alhos com bugalhos. Burro ou mal-intencionado. Sem meio termo.
Como reconhecer um corredor em meio à multidão? Bom, seguindo as dicas da Canadian Running você nunca diria que eu corro. (risos)
A partir de hoje, sempre que um corredor mimimi vier falar que “ai aquele tênis não é pra minha pisada” eu vou fazer igual ao meme do Batman dando um tapa na cara do Robin e mostrar esse vídeo abaixo:
Putz, levantar cedíssimo e ir logo correr é caminho andado para um enfarte?
Ainda bem que eu bebo água antes…
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Melhor digo, pior do que a notícia em si são os comentários. Quem se deu ao trabalho de lê-los ? São ótimos, digo péssimos… nunca li tanta asneira. Tbém pudera, de onde não se espera nada é que não vem nada mesmo, um pasquim de 5ª categoria, forração de gaiola.
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O discurso envolvido na questão da Semenya é lindo, a história dela também pode ser, mas na prática ela tem vantagens muito consideráveis sobre as demais competidoras. A questão merece atenção por parte da IAAF. Estou ansioso para saber se as novas regras com relação ao tema vão de fato ser aplicadas. Sinceramente acho que a medida (medicamentos para reduzir níveis de testosterona) é uma tentativa frustrada de colocar as competidoras em “pé de igualdade”. Não vai funcionar.
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Ela tem vantagens consideráveis sobre as outras competidoras. Assim como quem nasceu com “canela fina” também. Ou qualquer outro atributo na loteria genética. Gisele Bündchen tem vantagens consideráveis sobre qualquer outra modelo, concorda?
A questão não é saber se ela tem vantagem (lógico que tem), mas se essa vantagem é justa. Não consigo imaginar como negar que não seja. Ela nasceu assim. Aliás, não fosse pelo esporte, a condição da Semenya seria só desvantagem. Se ela tisse nascido 30 ou 40 anos antes (e nem precisava ser na África do Sul), ela teria se dado muito mal.
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Só pra esclarecer “Não consigo imaginar como negar a justiça da vantagem que ela de fato tem”
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Balu, aproveite o “gancho” e fale sobre a questão de “raças” x tipos de corridas x cultura que discutimos por email.
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“raças” , interessante
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Sem conotação racista, que fique claro. Coloquei entre aspas justamente por isso.
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sim, nem pensei nisto.
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A ideia da conversa com o Balu foi entender pq determinados tipos físicos, grupo físico ou outra definição que na hora chamei de “raça” predominam em termos de desempenho em determinados tipos de corrida. Isso é estritamente físico ou é cultural ? E o “gancho” do gênero veio a calhar.
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acho interessante, por exemplo o desempenho do japonês Hideaki Yamauchi correu 100 km a uma média de 3m52/km
e alcançou o título mundial na Croácia.
e em segundo outro japonês Takehiko Gyoba.
imagino que seja da cultura japonesa, resistir a dor , concentração, …
acho um assunto interessante
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Se colocarem uma boa grana nessa prova de 100 km nenhum japonês vai ter chance, mesmo com toda resistência à dor…
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