O novo vídeo da Nike! Play like you own it!
Uma coisa que me chamou a atenção quando fui até a Etiópia conhecer o modelo deles foi que saí de lá sem fazer ideia de quantos quilômetros eu havia corrido. Também não sabia o ritmo dos meus treinos. A abordagem é diferente. Steve Magness faz um texto reforçando algo que eu já havia visto em duas outras fontes: enquanto o africano se baseia na intensidade proposta do treino, o americano (e o brasileiro, o europeu….) se fixa no volume do treino como fim.
No blog coirmão falo sobre o que a Pecuária pode ensinar a Nutrição no emagrecimento.
Um texto honesto de doer da velocista Tianna Bartoletta, uma das maiores de todos os tempos, falando sobre as agruras de ser profissional.
Faz um tempinho que não vou à USP correr. Não era muito incomum chegar lá e saber que houve algum atropelamento de maior ou menor grau envolvendo corredor ou ciclista. A primeira reação é sempre de indignação. Certa vez “jornalistas corredores” fizeram um protesto constrangedor tempo atrás. O fato é que dirigem dentro da USP sábado pela manhã alunos indo às aulas, saindo de alguma festa ou…. atleta amador. A USP, ao contrário do que imaginamos é só um reflexo de um país que mata 50.000 ao ano nas estradas e ruas. Ficar indignado com um motorista que atropela um maratonista é só uma apressada indignação seletiva. Cansei de ver gente que exige respeito ao atleta e depois do treino vai, pega seu carro e sai cantando pneu enquanto checa o celular. Um texto da Runner’s World fala a respeito dessa hipocrisia.
Abaixo um vídeo com uma embaixadora da Nike falando sobre empoderamento, superação, ditadura da beleza, etc. Acho engraçado porque falam como se houvesse uma barreira de fiscais na entrada das provas ou parques dizendo “ei, você mulher cima do peso, você não pode correr”… É uma desconexão com a realidade! Isso porque a magreza é minoria! Na sequência “reclamam” que as pessoas famosas nas redes sociais não são gente comum… LÓGICO! Você escolhe justamente o incomum, o belo, o que atrai! É “todo mundo contra tudo o que está aí”, mas repare que a embaixadora usa somente preto (que emagrece a pessoa nos vídeos) e está impecavelmente arrumada. É um delírio que flerta com a hipocrisia…
O melhor do dia foi o blog da Bartoletta. Entrou no RSS.
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Balu, concordo com o flerte da hipocrisia com o delírio, afinal é uma ação de mkt de uma marca que é sempre case na área.
Mas, me levou a pensar sobre essa coisa do não pode. Que é muito sacal, de verdade. Não pode ser gordo, não pode ser lento, não pode curtir trabalho de determinado influenciador etc. E pensar que correr é o 2º movimento mais natural do ser humano. Imagine se não fosse.
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Número de pessoas que disse que mulher gorda não pode correr: zero.
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Entendo perfeitamente a sensação, mas acho que o problema não é “mulher/homem/opção gorda/magra/lenta/bonita/opção não pode correr/dançar/etc.” O problema é sempre a própria insegurança. A grande (única?) vantagem de ser velho é que tu aprende a ligar o “fo*#-se” e não ligar mais. E esse é um jeito bem mais simples (saudável?) de lidar com esses problemas. Muito melhor do que exigir ser empoderado (Machado de Assis revira no túmulo).
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O que mais me incomoda é vir falar que pode qdo ninguém fala que não pode.
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Ninguem fala, mas ainda assim pode-se (com ou sem razão) achar que não é bem vindo. Eu entendo e até empatizo, mas compartilho parcialmente de sua má-vontade. O maior problema é, na minha opinião, que esses _lutas_ acabam fazendo pouco de preconceitos realmente problemáticos.
Ou seja, existe preconceito contra gordo? Sim, gordo é sacaneado com piadas em diversas atividades. Esse preconceito é, de qualquer forma ou consequencia, comparável ao preconceito contra negros? Claro que não.
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Na USP o problema que me irrita não é nem esse de reclamar e fazer o medmo depois. O problema é ver o corredor achar que como está ali correndo tem absoluta prioridade sobre qualquer ser na terra. Esquece que é um pedestre, e não deve correr no meio da rua. Vi outro dia um grupo no MEIO da rua e um ÔNIBUS atrás!!!! Os corredores não se importaram… inacreditável!
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O problema Adriana é que a hierarquia de responsabilidades definida na lei 9.503/97 para o trânsito brasileiro, caminhões, ônibus e carros devem proteção a pedestres, ciclistas e motociclistas, para segurança nas vias públicas.
E no Brasil, as leis são interpretadas à favor do interesse individual de cada um. Mais ou menos no esquema do “estou pagando” ou “é meu direito”.
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Somente acrescentando, para ficar mais simples o entendimento, seria algo como, no transito o mais forte é responsável pelo mais fraco.
Caminhões são responsáveis pelas SUVs que são responsáveis pelos carros que são responsáveis pelas motos que são responsáveis pelas bicicletas e por último os pedestres.
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