Leituras de 5a Feira

Uma expressão que eu gosto demais é a “não-problema”. Ela pode ser aplicada na política, quando os adversários de um prefeito acham que devemos dedicar esforço e atenção ao debate se pichador é contraventor ou artista. Todos sabemos a resposta. Perder tempo com isso é um não-problema. Quando paramos nesse assunto deixamos os reais problemas receberem menos atenção. No caso da indústria é quando uma empresa, por motivos óbvios, tenta nos vender uma solução para algo que é um não-problema. A corrida é repleta disso! Recebi uma série do Rodrigo da Silveira. Seja uma mini-lanterna que vai aos tênis de quem corre no escuro (peguei labirintite só dever o vídeo), ou a amarração bisonha por imã, que lembra o caso dos velcros nos tênis, que foram rejeitados por jovens que relacionavam seu uso a idosos com problema de mobilidade ou a crianças. Ou ainda uma palmilha que esquenta… fosse isso um problema real, a correria teria morrido no hemisfério norte. Enfim, abaixo separei o vídeo de um mecanismo a ser inventado para amarrar cadarços. A menos que você saudosamente queira imitar o filme De Volta Para o Futuro 2, não há muito sentido em solucionar algo que não existe.

No Estadão uma lista de 13 das fotos mais emocionantes da história no esporte. A número 2 e a 8 são do atletismo. Esta última uma imagem muito pouco conhecida, ainda que o fato seja famoso. A do Cristiano Ronaldo só entrou na lista porque ela deve ter sido feita por alguma ronaldete.

Auto-Jabá: Dias atrás o Corrida no Ar postou um vídeo comigo falando sobre Dieta Low-Carb, Paleo e Corrida. Se algum Nutricionista ou Treinador falar que corredor amador não pode fazer paleo ou low-carb, você agora já sabe: ou lhe falta conhecimento de Treinamento, ou de Nutrição ou de Fisiologia!

6 pensamentos sobre “Leituras de 5a Feira

  1. José Eduardo Castilho disse:

    Preguiça de amarrar um tênis. Balu, mudando de assunto, no CNA de ontem vc comentou sobre correr em Brasília. Realmente o parque que vc correu, oficialmente chama-se “Dona Sarah Kubitschek”, informalmente chamamos de Parque da Cidade. Isto não ficou claro, no chat de ontem. A dinâmica do chat não acompanha a minha internet. Abs. Eduardo

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  2. Pedro Ayres disse:

    E eu que comecei a correr justamente pela simplicidade da coisa. Depois de anos e anos lidando com manutenção de bicicleta, sair com ferramentas para pequenos reparos (no mínimo você tem que estar apto a trocar pneu furado), iluminação para a noite… Acho que a corrida é de uma simplicidade enervante para quem precisa “agregar valor” às suas atividades… Vão jogar golfe e depois voltem para ver como era fácil a vida…

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    • Pedro Ayres disse:

      *reparos, leia-se

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    • Ciro disse:

      Realmente tudo é uma questão de referência… Tenho um amigo que o hobby era pilotar avião desses tipo Cessna, então, mudou para o triathlon. Quando ele esta perto de alguém reclamando da complicação de se viajar para fazer uma prova de ironman, pela quantidade de coisa que tem que levar, e que tudo é caro, ele diz: “isso é barato demais, vai pilotar avião”

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  3. Julio Cesar Kujavski disse:

    Eu não faço nem ciclismo mais pq acho caro e trabalhoso.

    Já viajei pra competir no ciclismo e realmente é bem chato carregar a bicicleta. Até o capacete atrapalha, pois não cabe na mochila, ainda tem sapatilha (pesa pra caramba), bomba pra encher pneu, ferramentas básicas, câmeras reservas….

    Lembro de um dia eu e um amigo meu ciclista paralímpico nós dois carregando pra cima e pra baixo três bicicletas na rodoviária do Tietê e mais a nossa mochila normal.

    Detalhe: Eu não tenho uma das mãos e ele não tem um dos braços, então imagina o trabalhão … hahaha..

    Viajar pra fazer corrida de rua ou mesmo treinar é a maior moleza, coloca um par de tênis dentro da mochila e pronto.

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