Eu e muito corredor brasileiro temos problemas para comprar tênis minimalistas aqui no Brasil. Pudera, as pessoas querem correr com almofadas nos pés e os treinadores não ajudam. E os outros que vendem sua opinião por bem barato querem sempre os mais caros, para parecerem importantes. Pois um texto questiona: estariam os minimalistas prontos para votar com mais força ao mercado?
A Panasonic liberou alguns belos vídeos em sua parceria com o comitê japonês que organizará os Jogo Olímpicos de 2020. Imagens belas! Duas são de atletas paraolímpicos (aqui e aqui). E outros 2 vídeos (aqui e aqui) com velocistas, saltadores, corredores, mostrando e fazendo apostas sobre quem representará o país asiático que competirá em casa. *dicas do Helio Shiino.
Clicando aqui você tem a edição de janeiro-fevereiro da revista digital gratuita Level Renner. Na página 26 uma matéria interessante!
O Estadão fez uma lista de maratonas a se correr pelo mundo. Olha… eu bêbado em 2 minutos faria algo melhor. RIP jornalismo…
Diz a lenda que não deveríamos aumentar nosso volume de corrida em mais do que 10%. A base? Nenhuma além do bom senso. Ela é tão fraca que você consegue achar inúmeros furos. Gosto muito da orientação de Jack Daniels, autor para mim do melhor livro sobre treinamento. Ele leva em conta os dias de treino e volume em milhas. Na Runner´s World Alex Hutchinson se sai com um meio termo, BEM melhor, mas com a enorme limitação de ignorar semanas de descanso. Mas já é melhor do que a regra de 10%, mas tenha sempre em mente que a semana de queda de carga a joga por água abaixo.
A Under Armour promete em 5 anos equipar seus tênis com sensores oferecendo mais dados ao praticante. Com isso eles esperam que os atletaszzzZZZzzzZZZzzz….
Balu, Quanto ao volume, faz certo sentido se evitar aumentos abruptos, mas, e quanto ao aumento da velocidade. Alguma recomendação?
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Aumento de intensidade é fortemente relacionado com sua velocidade em uma prova.
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“Eu e muito corredor brasileiro temos problemas para comprar tênis minimalistas aqui no Brasil. Pudera, as pessoas querem correr com almofadas nos pés e os treinadores não ajudam. E os outros que vendem sua opinião por bem barato querem sempre os mais caros, para parecerem importantes. Pois um texto questiona: estariam os minimalistas prontos para votar com mais força ao mercado?” (Danilo Balu)
Balu, pouco tempo atrás, quando “surgiu a febre” do Vibram FiveFingers, Corrida descalço, Minimalismo etc, eu estava começando a entrar neste Mundo da Corrida. Meio que “peguei o bonde andando” a respeito dessa tendencia. Com cautela, até mesmo porque toda e qualquer informação necessariamente não quer dizer que seja conhecimento, fui adquirindo os calçados tradicionais. Mesmo que errando grosseiramente na escolha dos primeiros – olhando agora para trás – fui pela Política da Prudência. Pouco a pouco fui estudando, lendo e por aí foi.
Bem, depois que baixou a poeira de todo o alvoroço desta “febre” e meio que caiu no esquecimento, coincidiu de eu me interessar a respeito da aterrissagem com o médio pé. Para quem fazia a loucura de “sair por aí correndo” – que está diametralmente oposto ao ato de correr – ganhei uma condromalácia patelar. No período de molho via essa tal de Barefoot como uma novidade bem vinda.
Mesmo com o meu calçado tradicional, eu simulava estar usando um FiveFingers. O improviso se dava em ter a consciência corporal de correr com os dedos dos pés sempre “arregalados” pois usando os calçados tradicionais, como não há um separador de dedos e como forma de proteção contra a dor e o desconforto, inconscientemente tendia a “encolher” os dedos dos pés novamente. Como não estava acostumado a essa nova posição dos dedos dos pés, ainda mais correndo, no início tive dificuldade e desconforto. Com o tempo – e põe tempo nisso – fui percebendo uma maior estabilidade nas passadas. A área de contato “sola do pé-chão” aumentou. Tudo bem que o contato ainda se dava através da sola do calçado, mas internamente, eu me acostumei a arregalar os dedos dos pés.
Fazendo uma ponte para os dias de hoje, será que muita gente não fazia confusão com relação àquele formato do FiveFingers como se estivesse apenas simulando uma corrida descalça? Nunca calcei mas acredito que há uma enorme dificuldade caso alguém queira encolher os dedos como se é possível fazer se estivesse calçando um calçado tradicional.
Em suma, acredito que a ideia primordial do FiveFingers não era tão somente parecer estar correndo descalço, mas sim, o de ter um separador de dedos que, como disse anteriormente, lhe proporciona uma estabilidade e uma maior pegada na hora de “remar” o piso. Essa tese ficou me martelando por todo esse tempo e fiquei procurando algum artigo que corroborasse com o que eu acreditava que fosse a explicação da tal estrutura.
Não conseguia encontrar as palavras-chave corretas.
“Dedos arregalados”,
“Dedos esticados”…
Balu, agora, depois que li este seu Post, imediatamente, voltei a procurar.
Uma luz acendeu e…
“Dedos dos Pés Separados”!!!!!
http://birthdayshoes.com/why-toe-shoes
Why Toe Shoes? The Benefits of Toe Separation for Barefoot Feel and Shoe Functionality
By Justin on Mar 21, 2011
http://birthdayshoes.com/barefoot-shoes/
What are “Barefoot” or Minimalist Shoes?
http://www.somastruct.com/can-you-spread-your-toes/
Can You Spread Your Toes Apart?
June 3, 2012 by James Speck
Atualmente, mesmo com os calçados tradicionais, tento correr “arregalando” os dedos dos pés dentro daquela “forma espremida”. Muito Bom!!!
Do que adianta ter uma área do solado “ideal” se você corre com os dedos dos pés encolhidos, não é mesmo???
É muito importante readquirir e reaprender a pisar!!!!!
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E sobre a lista do Estadão, além de lamentável, é uma aberração: promete 9 maratonas, e… indicam uma meia na Disney e uma em Noronha ¯\_(ツ)_/¯
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Balu, o livro do Jack Daniels que você considera como sendo o “melhor livro sobre treinamento” é por acaso Daniels’ Running Formula, certo? Ele tem outras publicações?
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Esse mesmo! Deve ter umas variações…
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Muito boa a matéria sobre aumento de volume, me ajudou. Grato.
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