Outra boa matéria com análise de dados sobre ritmo de Maratona.
Na The New Yorker um artigo de Alex Hutchinson discute se matemática e indicadores fisiológicos poderão prever a maratona.
Época de Maratona de Nova Iorque é assim mesmo, veículos locais não cansam de falar de corrida… aqui o The New York Times falando sobre como os ultramaratonistas estão mais rápidos e correndo mais e ainda maiores distâncias.
A The New Yorker discute se os smartphones estão acabando com a corrida. Lógico que não.
Uma sequência de charges com fatos das Maratonas.
E por fim, no The New Yorker um pouco sobre a Mary Keitany. Tenho certa preguiça de overthinking na corrida, debates sobre segundos por quilômetros. Correr é correr, simples assim. O melhor da matéria é ver como a queniana não sabe detalhes nenhum sobre seus ritmos, seus longos, seus tiros. Nada. Ela só corre. E ainda hoje há muito corredor e treinador que pensa que dado é informação.
Abaixo o vídeo com os melhores momentos da Maratona de Porto, uma das 20 mais procuradas por brasileiros para correr no exterior!
Sobre a Mary Keitany não dar bola pra seus ritmos, sábado passado fiz uma prova de 5 km e durante um tempo corri ao lado (depois deixei ele pra trás) de uma pessoa que olhava o celular a cada 5 segundos, provavelmente pra conferir o ritmo. Ele olhava mais para o celular do que pra frente. Era angustiante de se ver.
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“durante um tempo corri ao lado (depois deixei ele pra trás) de uma pessoa que olhava o celular a cada 5 segundos, provavelmente pra conferir o ritmo.”.
Provavelmente essa pessoa é uma “vítima da Sociedade”. Provavelmente algum “opressor” ceifou a sua liberdade de adquirir um relógio tecnológico com GPS.
Brincadeira à parte, eu também marco meu tempo utilizando o cronômetro do celular. Disparo o cronômetro, coloco no bolso e assim que estiver chegando perto do ponto de conclusão do treino, eu tiro do bolso para poder travar.
Conheço um jovem que treina aqui perto de casa que também tinha um comportamento similar ao do que você exemplificou.
Depois de conhecê-lo, eu passei a informação para que não agisse de tal maneira porque no que você, sistematicamente, desloca um dos braços para a linha dos olhos e também tira o posicionamento original da cabeça para ficar checando o celular, você altera o posicionamento simétrico do seu corpo para assimétrico, além de estar sempre deslocando o Centro de Gravidade do seu corpo.
Sabe o “estilo olímpico” daquele boneco inflável de posto de gasolina? E por aí.
Não é nada, não é nada mas são esses pequenos detalhes invisíveis que acumulados, fazem uma grande diferença e que nós não damos conta.
Mas deixa pra lá. Mais corrida e menos patrulhamento!
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Não fiquei patrulhando ninguém, apenas estava fazendo minha corrida e o chato estava do meu lado 0 por pouco tempo, pois provavelmente o celular mandou ele ir mais devagar.
O cara que fique lá olhando pro celular o tempo todo. Já deve ficar fazendo isso o dia inteiro mesmo, não consegue largar nem na hora de uma corrida oficial.
Saindo um pouco da corrida: Eu já decidi que não vou ficar boa parte do que me resta da vida olhando pra uma telinha de celular.
Mesmo que não tenha nada pra fazer, prefiro ficar olhando o céu.
Uso o smartphone quando eu quero, respondo as msgs quando eu quero, desliguei todos os sons e luzinhas de notificações, deixo no modo avião boa pate do tempo. Não sou médico de plantão ou presidente da república que tem que apertar o botão nuclear a qualquer instante, portanto não preciso estar disponível pra todo mundo o tempo todo.
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Aliás, falando em patrulha, vc que está patrulhando meu comentário.
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Olá Julio,
Tudo Jóia?
Desculpe-me se deu a entender que eu estava condenando você pelo patrulhamento.
Foi uma auto-crítica mesmo. Tanto é que eu é que me peguei patrulhando. Vide a minha auto-confissão no meu comentário: “Conheço um jovem que treina aqui perto de casa que também tinha um comportamento similar ao do que você exemplificou.”
Diálogos que não são cara a cara e que não são Online, incorrem neste tipo de ruído. O receptor desconhece a entonação e a forma como foi emitida, então a pessoa entende conforme a sua maneira.
Julio, mais uma vez, desculpe pelo mal entendido.
Este tipo de coisa que aconteceu entre nossos comentários não foi a primeira e também não será a última. Ninguém está imune a este tipo de equívoco.
Sabe como este tipo de equívoco são desfeitos? Quando as duas pessoas são apresentadas pessoalmente e então se despe de qualquer Mito!
Não é patrulhamento não mas eu sempre tenho o prazer de render em cima dos seus comentários porque tu é muito inteligente nas suas colocações!
Valeu? Mais uma vez, desculpe por qualquer coisa.
Um Grande Abraço e a gente continua se esbarrando neste Blog,
Hélio Shiino
Rio de Janeiro – RJ
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eu verifico a velocidade no GPS, durante o primeiro km. Senão acabo exagerando no pace e quebro no fim.
a partir daí, consigo determinar um bom ritmo.
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Eu verifico meu ritmo pela minha respiração e minhas pernas.
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Essa matéria sobre smartphone me deu um déjà vu. Deve ser um assunto recorrente mesmo.
Toda velha geração vai ter um ranço com as manias das novas. Só muda o aparato tecnológico.
Sobre gravar memórias, me vem à cabeça que o único registro em vídeo que eu tenho do meu avô materno são alguns minutinhos de filme em 16mm, gravado nos anos 50 (com uma câmera emprestada do vizinho!). Isso tudo vai caducar e virar pó como todos nós, claro que vai! Mas não sejamos tão metafísicos! Apenas apreciemos as memórias.
Selfies só são um problema quando feitas de forma inconveniente atrapalhando os outros. De resto, é facultativo olhar ou não. É um não-problema. Como eu já comentei aqui, se meus vizinhos treinassem para maratonas, provavelmente a vizinhança seria bem mais calma e silenciosa. Desde de que não coloquem selfies impressas na minha caixa de correio, podem tirar quantas quiserem…
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