GPS sempre? Não! Por favor, não!

Eu ainda era adolescente quando meu professor de Português fez uma revelação. Ele trabalhava em um jornal grande de SP e o astrólogo saiu da empresa. ELE que não acreditava teve que passar a escrever o horóscopo que sai diariamente em tantos jornais. Ele ia preenchendo bobagens genéricas. O que era pra durar uns dias durou MESES.

Eu tive que trabalhar com gente que lê horóscopo logo cedo, mas não leva guarda-chuva quando a mulher do tempo recomenda porque não acreditam nessas previsões. Não vacinam os filhos, mas seguem “O Segredo” e fazem homeopatia. Já me dispersei.

Ano passado fiz para uma empresa que me contratou a revisão de uns 15 ou 20 relógios de GPS para corredores e ciclistas. O ponto é que eu NUNCA usei um, não sei mexer absolutamente NADA em GPSs, eu sequer peguei um na mão. Fiz o que todo release tem que fazer: elogiar o produto, apontar uma ou outra limitação para vender ao leitor sua imparcialidade e/ou te empurrar outro produto, e pronto!

faae5a34ca8b7647e87f1572dacf447aGPS é um baita brinquedinho que muita gente incluiu na rede básica do que é necessário para se correr bem ou eficientemente. Eu acho que todo aparelho que vem oferecer métricas e motiva, tem seu ponto. Mas há um quê de gente que acha que dados (velocidade, volume, FC…) significa informação. Não, não é. Dados não é informação na mesma medida que causos ou anedotas não são dados. Anedotas servem para você iniciar um ponto, uma teoria, mas não são comprovação de nada. Números também, dão confiança, mas a existência de muitos deles não gera necessariamente informação.

Temos a ideia que um corredor evolui de forma suave, constante, contínua. Mas a evolução não é assim, ela é irregular, imprevisível, apesar de ter uma tendência. Tendemos a achar que o ritmo do corredor vai progredindo mais ou menos assim: 5´13”, 5´09”, 5´05”, 5´01”, 4´56”. Quando na realidade é muito mais provável que seja assim: 5´13”, 5´11”, 5´15”, 5´03”, 4´56”. há contratempos, saltos, platôs…

A corrida é um esporte que exige interação com o ambiente. Há quem caia na bobagem de defender a esteira como ferramenta importante/fundamental por causa de seu controle de intensidade, fazendo força para ignorar que em nenhuma corrida você corre em piso tão regular em velocidade tão constante em linha reta. NENHUMA. Pior, as mudanças de velocidade são fundamentais para que as diferentes fibras trabalhem alternadamente e para que o atleta aprenda as diferentes sensações de ritmo.

Dia desses na academia um corredor na esteira parecia querer quebrar a esteira. Ele usava GPS (???) e fones, ele fechava assim totalmente a interação dele com o ambiente perdendo um feedback fundamental para ajustar a corrida. Ele não sabia que corria dando murros (música alta) e a velocidade da esteira o deixava correr sem prestar atenção a mais nada.

Enfim, quando eu venho aqui e falo que correr com GPS e fones de ouvido faz mal, há quem leia metade das linhas e diga que eu acho que eles sejam ruins. Não, não são! Correr SEMPRE com eles é que é bem ruim. Usar sempre GPS faz você perder o feedback do ambiente achando que tem o retorno disso em forma de números, que não são informação.

Mas, SIM, é divertido correr ouvindo música boa e com grafiquinhos todos bonitinhos que hã… não servem pra muita coisa.

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56 pensamentos sobre “GPS sempre? Não! Por favor, não!

  1. Julio Cesar Kujavski disse:

    Eu acho engraçado corredor amador fazer teste ergoespirométrico.

    Pra que ?

    Simplesmente não serve pra nada.

    E pior, às sai um ou outro texto por aí falando que o corredor amador deve fazer vários exames médicos anuais, e entre eles o teste ergoespirométrico.

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  2. Julio Cesar Kujavski disse:

    Eu uso o GPS mais quando não estou a fim de apertar o botão do cronômetro a cada km (tenho um trajeto que eu mesmo marquei na rua).

    E uso nas provas, pois quando têm placas elas nunca estão no lugar certo, e com o GPS tenho uma idéia melhor do ritmo. Sei controlar bem meu ritmo, mas às vezes em provas têm alguma subidona que dá uma quebrada.

    Na pista, jamais.

    Aliás, no Troféu Brasil de Atletismo Master do ano passado em BH um corredor fez a prova dos 10.000 mt com GPS, e no final das 25 voltas ele estava bravo pq o GPS estava marcando a mais, e ele foi reclamar com um dos árbitros falando que a prova teve mais de “10 km” .

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    • Danilo Balu disse:

      Se vc não reduzir na subida vc é um ET rsrs não sei que bate-saco vc anda correndo, mas é de estranhar organização que não coloca placa de km no lugar certo, a parte mais fácil da sinalização. Sobre o atleta, merece uma surra de gato morto.

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      • Tertu disse:

        Venha correr em Brasília então. Ano passado, fiz os 5 km da XXIV Corrida do Advogado e o meu 4° quilômetro foi mais rápido que o meu PB de 1000 m na pista, sendo que a prova não tinha nenhuma descida absurda e o esforço era o mesmo dos quilômetros anteriores. Não faz nenhum sentido

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      • Bah, a parte da sinalização pode ser a mais fácil, mas é a que a organização menos acerta (ou, no caso, as pessoas responsáveis por colocar a placa no local correto). Na Golden Four DF foi assim. 1,15 e depois 850 metros. 😀

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      • Danilo Balu disse:

        O que se passa em DF??? Rsrsrs

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    • Cara, a placa deve estar no lugar certo, é que a aferição da prova faz o percurso com a trajetória mais perfeita possível. Seu deslocamento vai variar um pouco conforme a trajetória que você traçar na corrida. Fora o erro natural do GPS. Não é atoa que a prova é aferida com um aparelho mecânico (clain jones), preso a uma bike e depois de feitas várias medições tira-se a média, justamente pra diminuir qualquer erro sistemático ou aleatório.

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      • Danilo Balu disse:

        Pois é… Eu sei que de vez em qdo eles mudam UM POUCO pra que não movam a placa.

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      • Enio Augusto disse:

        O GPS não é preciso, sei disso. Nessas provas grandes, acredito na aferição e tudo mais. Mas é MUITO estranho 19 placas baterem em 0,99 e 1,01 km e em duas dar 1,15 e 0,85. Tipo, é muito gritante mesmo para o erro normal do GPS. O GPS até erra, mas erra meio constante hehe. Na Meia de Florianópolis em outubro foi igual. As duas provas são quase toda em linha reta, sem prédios.

        Não creio que seja problema de aferição, é problema de quem colocou as placas. Eu desconfio sempre dos staffs que colocam as placas de madrugada. Tenho para mim que às vezes botam em qualquer lugar porque para eles tanto faz e eles querem terminar logo haha. Quem mede toma cuidado, quem bota as placas estraga tudo. 😀

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      • Danilo Balu disse:

        Vc tem que colocar a placa onde não seja roubada e não seja atropelada qdo o trânsito ainda não está fechado…

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    • Enio Augusto disse:

      Acho que é em todo lugar haha. Deu coincidência de serem duas provas em Brasília.

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  3. Adolfo Neto disse:

    “em nenhuma corrida você corre em piso tão regular em velocidade tão constante em linha reta”
    Digo mais, em corridas (de cidade – não se aplica a corridas cross-country ou de trilha) em geral você corre em condições muito facilitadas, que eu não encontro no meu dia-a-dia de corrida-transporte, por exemplo.

    Nas corridas a gente corre no asfalto. No dia-a-dia eu corro na calçada.

    Quando estive nos EUA, fui visitar o Steve Gangemi, o Sock Doc. Foi uma semana antes da minha participação na Maratona de Nova Iorque. Ele me chamou para correr um pouco na área verde perto da casa dele. Na maior parte do percurso, fomos pisando em folhas secas (era outono). Em algumas partes tivemos que nos abaixar ou pular para transpor obstáculos. Eu um momento até tinha que passar por cima de um riacho (que estava seco) através de um tronco. Eu evitei o tronco, fiquei com medo e passei por baixo. Enfim, tudo isso para dizer que a Maratona da Nova Iorque, assim como toda maratona de rua, foi extremamente simples, em termos de movimentos, comparada com aquele treino de 1 hora. E olha que foi um treino basicamente de corrida. Poderíamos ter subido em árvores, carregado pedras, mas eu não estava pronto naquele dia e apenas corremos.

    Bem, escrevi tudo isso para dizer que sim, correr sempre *baseando-se* no GPS é um absurdo. Eu corro sempre com GPS (um Garmin 405Cx bem velho que comprei usado por 20 dólares) mas quase nunca uso aquela informação para modificar meu treino. Apenas uso como registro (gosto de ver no Garmin Connect e no Strava o que aconteceu, por onde passei, como foi minha Frequência Cardíaca). Ah, uso sim um pouco para modificar o treino: se a FC subir demais eu reduzo o ritmo. Mas isso hoje em dia é muito raro. Eu já tenho noção do ritmo em que gosto de treinar e reduzo a intensidade antes mesmo do frequencímetro avisar. Eu treino leve, quase sempre, pois não quero entrar na zona “black hole”. E quando vou intenso não olho para a FC. Não dá tempo, pois são tiros de alguns segundos.

    Correr ouvindo música eu não entendo. Caminhar? OK. Correr é muito perigoso para os treinos que faço, em calçadas, atravessando ruas.

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  4. Acho frequencímetro um troço de uma inutilidade total. Se a ideia é treinar leve não precisa medir batimentos cardíacos, basta correr num ritmo em que se possa conversar (talk test). Isso inclusive é MELHOR do que medir batimentos porque leva em consideração as variações diárias do organismo, tipo se na noite anterior o corredor dormiu pouco/mal é possível que tenha que reduzir um pouco o ritmo. E não há nada demais nisso. Que adianta se esgoelar só para cumprir o batimento da planilha?

    GPS é útil quando se treina com distância. Quando o treino é tranquilo cada corredor normalmente sabe o seu ritmo então com um relógio simples dá pata estimar a distância percorrida. Agora se o sujeito faz um treino em trilha, cheio de subidas, descidas e obstáculos diversos é facílimo perder a noção do ritmo.

    Mesmo assim meu Garmin morreu na semana passada e estou hesitando bastante em comprar outro. Especialmente no Brasil acho que o benefício não vale o custo.

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    • Adolfo Neto disse:

      Talk test? Ficar falando sozinho na rua? 🙂 Estou fora…

      O frequencímetro foi importante para mim no início, para autoconhecimento. Depois de um tempo (um a dois anos) passei a conseguir me virar sem ele.

      Batimento da planilha? Aí beira a um nível de maluquice que eu não entendo. Já tive quem me passasse treino assim, mas resisti.

      GPS tem em qualquer celular. O relógio em si é dispensável. O celular até fala sua distância e seu ritmo, coisa que a maioria dos relógios não fazem.

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      • Kkkkkkkk. Volta e meia estou falando sozinho na rua. Sorte que corro bem cedo então quase ninguém vê.

        Agora você me deu uma ideia. Acho que vou comprar um daqueles braceletes que o pessoal usa para correr com celular e ver se me habituo com aquilo. Com certeza é bem mais barato do que comprar outro garmin.

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    • Julio Cesar Kujavski disse:

      Eu Tinha um Garmin que sempre travava e me deixava na mão. Joguei ora e comprei um GPS Timex Marathon. Custa só R$ 500,00 e nunca dá problema. É um pouco difícil de encontrar, mas acho qu ainda se encontra no Brasi.

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  5. Adolfo Neto disse:

    Daniel, precisa não do bracelete. Se é importante para você saber o ritmo e a distância, use o Runkeeper e peça para ele te informar ritmo e distância a cada 1 minuto, ou 5 minutos, ou 1Km.

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  6. Adolfo Neto disse:

    Antes deste post fiz uma pequena pesquisa em meu grupo. Poucos responderam, mas deu 10 x 5, onde os 10 treinam por distância e 5 por tempo. Para quem treina por distância, GPS é essencial.

    https://www.facebook.com/groups/papaleguascuritiba/permalink/937543253028680/?qa_ref=qd

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  7. Já fui viciado em GPS e colocava tudo em uma planilha. Na época em que fazia triathlon usava até regressão para analisar quais eram os melhores preditores dos meus tempos em treinos e provas (até o impacto da temperatura eu estimava). Com o tempo o desejo de competir passou e agora corro só com relógio para saber quando parar. Sigo o método Maffetone, mas até o frequencímetro deixei de usar a alguns anos. Corrida para mim é isso: um shorts, uma camiseta e um tênis minimalista (uso um Hattori com furo no dedão).

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  8. Ralph disse:

    Adorei o post. Aliás, este tipo de post (quando se foca em um tema apenas) são meus preferidos. Concordo, discordo (raramente) mas principalmente, aprendo bastante.

    Obrigado.

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  9. GPS é a coisa mais importante dentre as menos importantes na corrida. 😀
    Não acho ruim correr sempre com GPS. Dá perfeitamente para ter o feedback de tudo em volta com GPS. Se a pessoa só ficar preocupada com ritmo e olhando pro relógio 100% do tempo, talvez perca todo o feedback.
    No meu caso, uso sempre GPS, até em trote e treino leve porque gosto de ter TUDO registrado (cada um tem seus TOC’s) 😀

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  10. Pedro Ayres disse:

    Balu, você já viu o “smart shoe”?

    http://www.runnersworld.com/running-shoes/first-run-under-armours-smart-shoes

    A coisa ainda vai aumentar muito no mercado de “wearable devices”. Ainda há muito ruído em forma de informação vindo por aí.

    Agora imagina o desespero da pessoa se no meio da corrida acaba a bateria do tênis (!!!)…

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  11. Gustavo Bianch disse:

    Prefiro usar GPS a contar quanto metros tem de um poste a outro pra marcar a distância do percurso. Sim, sou viciado em GPS e se o meu dá problema eu fico puto.

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  12. Treino de tiros: jamais vou pelo GPS. Ligo ele lá, mas sempre vou pela marcação da pista.
    Nos fartlek e longos, serve como referência pro depois. E como relógio pro durante. E só!
    Abs!

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  13. ciro disse:

    A ideia é vc controlar a máquina e não ela te controlar.

    Abrindo um parênteses, Inteligência Artificial, não é quando um monte de robôs pegam armas e começam a destruir o mundo, e sim, quando ela te domina sem ao menos ser inteligente, se utilizando da sua estupidez.

    Quem é escravo de qualquer aparelho eletrônico ou mecânico, esta no mundo do domínio das máquinas.

    As “máquinas” foram inventadas para nos auxiliar e contribuir, e não nos escravizar.

    Quem usa um celular sem parar, é escravo e esta dominado pela máquina.
    Do mesmo jeito, quem usa o GPS numa corrida qualquer, e fica conectado o tempo todo olhando para o pace ou frequência cardíaca, perde a oportunidade de ganhar um auto conhecimento sobre as reações do corpo que somente aparecem na corrida.

    Usar o GPS, descarregar, e fazer um sync com um aplicativo, auxilia, registra, e é um diário que pode ser compartilhado, e até mesmo provar para a esposa onde estava quando ela te questionar se vc estava mesmo correndo.

    Fora isso…. para quem passa treinos à distância, essa ferramenta é indispensável, pois o técnico consegue acompanhar o atleta vendo pelos gráficos, o que ele fez, e, se seguiu ou não a planilha que ele passou.

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    • Danilo Balu disse:

      Pqp… Mto mto bom!! Apenas sou menos romântico qto ao uso pelo treinador… Vc acha que dá pra ter mto aluno e ver todos os treinos??? Vc vê meia dúzia e segue o jogo.

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    • Ralph disse:

      GPS pra mim, é registro. E nesses registros, a maioria das vezes provam que o muitos (entendidos) dizem por ai, não condiz com a realidade…

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  14. Luis Mello disse:

    Btw: tem muito corredor sério esquecendo da importancia do treino de pista. Ou, por causa do gps, fazendo treino de velocidade fora da pista. Mas nāo é a mesma coisa . Na minha opiniao, muitos corredores melhorariam muito se esquecem seus gps e fossem para a pista só com cronômetro.

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    • Adolfo Neto disse:

      Aposto que treinar em pista é opcional. O importante é fazer treinos de tiro. A pista é somente um bom local para isso, mas poucos tem acesso a uma.

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      • Vinicius Morais Nunes disse:

        Verdade, aqui em Floripa só existe uma pista, que fica na Universidade Federal. Ninguem consegue acessar. Logo, treino só na rua.

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      • Luis Mello disse:

        Adolfo, a pista é um OTIMO local para isso. Tanto pela facilidade de controlar o ritmo como, talvez mais importante, para treinar o fator psicologico (lembrando que estamos falando de quem quer dar 100% Numa prova).

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      • Adolfo Neto disse:

        Sim, Luis, a pista é ótima para alguns. Para mim, tanto faz. E acredito que quem não tem acesso a pista, mas tem acesso a uma rua tranquila (existem ruas sem saída, pouco movimentadas) ou a parques, se fizer os treinos de velocidade nestes locais (e não na pista) vai conseguir 100% na prova. E, por ser mais disponível, vai conseguir treinar no dia certo (o dia em que estiver se sentindo melhor) e talvez o resultado seja até melhor do que aquele treino meia boca na pista só porque é o dia em que você pode treinar lá.

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  15. Rafael disse:

    sou viciado no GPS, controlo tudo, tenho praticamente todos os meus treinos registrados.
    por ex, agora que estou voltando de lesão.
    Hoje corri 10km e pelo gps, verifico como estou lento e como o batimento cardíaco está subindo.
    Lógico que não precisaria de gps, para perceber isso.

    Tbm deixo registrado, por exemplo verifiquei que em 2012, demorei x meses, para voltar ao ritmo, fazendo o treinamento tal.
    e que os 10km, estava fazendo no pace x.

    Mas uso como histórico, tipo fotos antigas.

    pra mim é uma diversão.

    gosto de perceber o corpo tbm, principalmente se sinto alguma dor ou não. E isso foge do GPS.

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  16. Edivaldo Araujo disse:

    Danilo, procuro correr leve, com menos utensílios possíveis! O relógio não me atrapalha, já os fones, depois de 10k amigo, me tirar o foco toda a vez que preciso reencaixa-los.

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  17. […] atrás falei sobre o “excesso de GPS na corrida”. Vou ser mais preciso e sucinto para quem não leu: correr SEMPRE usando GPS faz mal ao […]

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