Aqui a edição de novembro/dezembro da revista digital gratuita Level Renner. Na página 26 um texto interessante sobre sexismo e na 34 o sempre pertinente Ray Charbonneau fala sobre os 10 estágios do corredor lesionado.
Longa Leitura do Dia: um texto da The New Yorker fala sobre o quê os corredores tanto pensam durante a corrida.
12 tipos de foto que caracterizam corredores nas mídias sociais. *sempre que penso em escrever a respeito, reforço a mim mesmo em voz alta que o assunto é uma causa perdida…
O The New York Times fez um trabalho belíssimo contando alguns números da maratona mais famosa do mundo. Um deles mostra como os tempos do vencedor em comparação com o recorde mundial vigente dá indicativos da dificuldade razoável da prova. Um outro infográfico MUITO legal mostra as ondas da largada ao longo do desenrolar da prova. Se você puder ver apenas um gif no dia de hoje, VEJA esse! Repare a razão de existir das ondas (e por isso também as considere ainda desnecessárias no Brasil)! A prova se desenrola continuamente com um fluxo muito parecido depois dos 5km e a chegada fica igualmente movimentada, beneficiando corredores e espectadores! Por fim, a imagem que mais me atrai fala da idade dos participantes. Temos uma fixação tão grande por números redondos que explica nosso fascínio de querer correr uma maratona (muito provavelmente pela 1ª vez) quando temos exatamente 30, 40, 50 ou 60 anos! Aqui a matéria!
Ainda no The New York Times a história incrível do maratonista italiano que não falava nada de inglês, se perdeu após a chegada, desapareceu completamente, foi tido como desaparecido e foi encontrado por um policial que lia a respeito do próprio atleta no jornal na 3ª feira e ainda com a mesma roupa da prova!
Para acabar a seção The New York Times de hoje, uma matéria excelente de 2009 revelou um pouco da história de algumas das mais de SETENTA CRIANÇAS (8 a 13 ANOS!) que COMPLETARAM (!!) a Maratona de Nova Iorque nas primeiras edições!
Abaixo mais um novo vídeo motivacional da Gatorade.
O infográfico mostrando a dispersão dos participantes pelas ondas e pelo percurso é brilhante!! Se alguém não entender já dá pra dizer que existe até um desenho pra isso.
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Certa vez vi um corredor brasileiro mordendo uma medalha numa meia maratona na Europa. Dublin, se não me engano… :p
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Essa causa perdida das mídias sociais é a que eu mais gosto. Perco um tempo vendo as fotos do pessoal. Acho muito massa.
O que acho ruim é durante a corrida, logo na largada, quando é tudo tumultuado e a pessoa tira o celular para fazer uma selfie, tipo ontem na Golden Four. Parece que quando larga é o sinal para que os corredores levantem os braços para fazer selfie. Um dia vai ter OLA disso e algum acidente.
Das fotos ali, faço a do relógio e a dos tênis no Snapchat e a da medalha (sem selfie, a medalha sempre vale mais a pena do que a minha cara) e do pré-prova no Instagram do Por Falar em Corrida.
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Esse é meu ponto. As mídias sociais você pode desligar. Na rua, na vida real, é diferente.
Esses artigos são até divertidinhos, uma crônica da nossa sociedade, mas seria interessante ver algo do tipo “Comportamentos inconvenientes de corredores DURANTE as corridas”.
Outro dia passei de bicicleta e ouvi um rabo de conversa do tipo “…daí ela comentou na foto que ele postou…”… A pessoa vai caminhar na rua para falar de mídia social. Sem contar a infinidade de gente que anda com a cara enfiada no celular. INCLUSIVE na pista de atletismo. Essa última quando vi tive vontade de abrir um protocolo pedindo o fechamento do mundo, por misericóridia.
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Sim, na minha pista sempre tem gente caminhando ou trotando com os olhos grudados no smartphone.
Não sei se é pq sou ranzinza e estou ficando velho, mas decidi que não vou passar a maior parte do tempo que me resta de vida olhando pra uma telinha de celular. O mundo e muito mais do que isso.
Sinceramente eu não entendo o que tanto as pessoas tem pra olhar e teclar num smartphone.
A maior parte do tempo estou sem o celular por perto, e 90% do tempo ele não está conectado na internet.
Quando minha esposa viaja (como agora) preciso ficar com ele por perto e pior, tenho que ligar a internet dele, então começam aqueles barulhinhos de emails, watsap, facebook…. nesses dias tenho que ter mais paciência.
Ouro dia estávamos em uma padaria estilo buffet, era um sábado de manhã.
Então na mesa ao lado senta um casal com seus pratos, e em vez de começar a comer eles sacam seus celulares e começam a tirar dezenas de fotos da mesa com a comida, depois ficam mais alguns minutos postando nas redes sociais e respondendo comentários, só depois de mais de 10 minutos começaram a comer e degustar seu café (frio).
Nesse dia tive que me segurar pra não ira lá e falar umas verdades.
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Isso aí! Corrida é um evento para o corredor. Contando que não atrapalhe o desempenho de outro qual o problema?
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o Ser humano é assim, gosta de contar (externar) o que ta fazendo. É igual aquela velha história do que adianta vc ficar numa ilha deserta com a Gisele Bündchen se não pode contar pra ninguém. Simples assim. Eu tiro foto do meu relógio, mas apenas para mandar pro treinador.
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poxa, sou muito frustrada por nunca ter conseguido tirar essa foto do pulinho rsrsrsrs. ainda vou conseguir 🙂
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Sensação de estranhamento e de liberdade ao ver as fotos dessas crianças que corriam nos anos 70 mais do que a média dos marmanjos de hoje. Não sou a favor de longa distância para essa idade, mas acho que os poucos que conseguem correr por mais de 3 horas têm uma capacidade especial de concentração.
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Não sou contra nem a favor de que crianças participem dessas modalidades… mas é estranho que possam participar de esportes tão perigosos como futebol ou artes marciais e haja essa probição para a corrida de longa distância.
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