Já postei aqui materiais sobre o americano Dick Forbury, que revolucionou a história do salto em altura por ser pioneiro na técnica que hoje leva seu nome, o Fosbury Flop. Mas… e se ele não tiver sido o primeiro? Aqui reportagem antiga que fala do assunto! MUITO bom!
Leitura obrigatória: Nada me tira mais do sério quando um nutricionista vem justificar que façamos uma consulta com a categoria porque eles saberiam “das necessidades nutricionais (do indivíduo)”. Não só eles NÃO sabem, como – e isso é o mais perigoso! –eles NÃO sabem que NÃO sabem! Aqui um ótimo texto do Steve Magness porque como poucos (desculpe repetir o argumento) ele foge da resposta fácil. Na semana que vemos essa patacaiada de que bacon causa câncer, ele vem nos lembrar que nosso organismo é bem mais complexo do que pensa a turma que vende martelo.
14 coisas que você não sabia sobre corrida quando começou a correr…
E 9 coisas sobre as quais todo corredor pensa enquanto corre…
Uma discussão recente após anos investindo em instalações é que a “vida mansa” que um jovem europeu tem, ou cheia de modernidade que um atleta do Oregon Project possui, tira um pouco da “gana” necessária para sofrer por tantos anos correndo volumes e tiros inacreditáveis até o estrelato na longa distância. É por isso e também por sua antifragilidade que o terrão no futebol e no atletismo, gerariam benefícios difíceis de mensurar. Um tema recorrente que tenho tido com o Nelton Araujo é sobre a necessidade de (re)aprendermos a sofrer para conseguir correr forte. Aqui Alex Hutchison fala como e se essa capacidade é treinável.
Longa Leitura do Dia: Tem gente que desconfia de seus resultados, mais pela frequência em si do que pelas marcas. Mas a relação desse japonês com a longa distância é inegavelmente atraente! Na Runner´s World um ótimo texto sobre Yuki Kawauchi!
Um vídeo de uma corrida antiga (2010), mas que só foi publicado agora, vale a visita! Uma corrida de costas visto de trás pra frente! Ela mostra os “competidores” correndo de forma estranha, como se mal pudessem tocar o calcanhar no chão e olhando para trás como se esperassem algo! Veja abaixo! *aqui mais detalhes do evento e do vídeo.
Correr de costas é um daqueles exemplos que mostram bem como *não* aplicar o princípio da Via Negativa. A pessoa corre de tênis, se machuca, e em vez de parar de correr, ou de correr sem tênis para ver se melhora da lesão, acrescenta algo não natural (correr de costas) ao processo, ficando menos natural ainda.
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Republicou isso em Comentários sobre Saúde e Boa Formae comentado:
Correr de costas é um daqueles exemplos que mostram bem como *não* aplicar o princípio da Via Negativa. A pessoa corre de tênis, se machuca, e em vez de parar de correr, ou de correr sem tênis para ver se melhora da lesão, acrescenta algo não natural (correr de costas) ao processo, ficando menos natural ainda.
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Sobre o texto do Alex Hutchinson relacionado à dor:
Vendo o que alguns dos meus colegas de corrida passam, acho que eles toleram dor demais. Alguns toleram tanto que chegam a ter que parar de correr por longos períodos. É perigoso, e acho que tenho esta tendência também. É bom ficar alerta e não tolerar dor desnecessária. Vai piorar o desempenho? Talvez sim no curto prazo mas acredito que não no longo prazo.
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O melhor link do dia, claro, é o texto do Magness. Nada mais a comentar!
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Hoje coloquei as leituras dos textos do blog em dia…. Algumas vezes, como aconteceu hoje, acho interessante como 2 ou mais textos se complementam, ficam mais interessantes se lidos juntos, no mesmo dia. Gostei muito do texto do Alex Hutchinson sobre suportar a dor, desconforto e logo depois ler sobre o Kawauchi (ainda depois de ter visto a chegada dele na maratona de NY).
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