Conheço pouco de Cross-Fit, apesar de ter alguns amigos de enorme confiança e competência bem envolvidos. Basicamente um estudo alegou que o índice de lesões é alto demais em sua prática. A pressão financeira foi tão forte, foi tamanha, que Jon Gugala traz na Outside detalhes do estudo que teve que ser modificado. Dias atrás, tive que ouvir novamente que eu teria dito que treinador de corrida é inútil, mesmo eu nunca tendo dito isso pelo simples fato que eu não acho que seja! Só que quem quer dizer que Treinador é fundamental ou mais seguro, como alguns dizem, teriam que provar seu ponto, talvez pela forma de estudos. Aí fica um impasse que provavelmente alguns não queiram descobrir o resultado: e se a conclusão for que treinar corrida com um treinador acarretasse mais lesões?? E se eu disser que um levantamento desses JÁ existe e relata algo nessa linha? Será que a ATC ou CREF diriam algo? Duvido…
Off-topic 1: não consigo esconder minha admiração sem tamanho pelo modo como os americanos cuidam de “seus” esportes (Futebol Americano, Beisebol e Basquete). Dia desses o beisebol entrou em luto com a morte da lenda Yogi Berra. Um mito dentro do campo, é o maior frasista da história do esporte. Aqui separaram 50 delas. Vale a leitura!
A Runner´s World fez uma lista incrível com os 50 maiores influenciadores da corrida nos EUA. Se a lista fosse global, boa parte desses estaria nela!
Saiu uma pesquisa feita com 94% dos participantes da Western States, uma das provas de 100 milhas mais importantes do calendário. Os resultados são MUITO reveladores. O primeiro é o de tênis mais usado: Hoka (34%), Brooks (20%), Altra (16%) e Montrail (9%) totalizam 79,9% dos corredores para somente então surgir a primeira marca com venda no Brasil, a Salomon (9%). Pearl Izumi e New Balance fecham a lista com 6% cada. Outro destaque incrível é sobre treinamento. Sabem quantos deles TÊM treinador? Apenas 17%! E por fim, coloco a imagem da distribuição dos concluintes de acordo com tempo de prova. Há uma quebra incrível em um esforço para se terminar ABAIXO das 24 horas de prova. Correr os 160km dessa prova é o equivalente físico, mental e psicológico de se correr os 42km abaixo das 4h00 e os 21km abaixo de 2h00. A cabeça do ser humano é mesmo incrível! Aqui você tem mais detalhes da pesquisa!
Dificilmente cito aqui a série de textos da Spikes com dicas de atletas campeões. Mas abro exceção para o que Bob Beamon tem a dizer ao fazer paralelo com aquele que é um dos recordes mais fantásticos da história do atletismo.
Off-topic 2: é sobre esporte, mas não é de corrida, mas como é sobre Jogos Olímpico, então vale! A adidas fez um vídeo LINDO, ESPETACULAR com o ginasta Arthur Zanetti. Já vi não sei quantas vezes!
Abaixo o vídeo de uma corrida beneficente espanhola ajudando criança com Síndrome de Down:
Muito bom o gráfico com o finish time da Western States. Realmente nossa cabeça tem uma influência muito subestimada em nossa performance.
Só vale adicionar que existe um incentivo a mais para se terminar em menos de 24horas que é o Silver Buckle, uma espécie de prêmio, “medalha” diferenciada… Abs!
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Verdade! Tinha esquecido essa!! Ainda assim, se fosse puramente fisiológico, o gráfico teria que ser mais linear…
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Acho que foi você que colocou um tempo atrás gráficos das maratonas, né? Até o sub 4 horas tem bastante gente, depois o gráfico cai.
Temos (eu tenho pelo menos) fixação com número redondos. Outro dia me perguntaram. Por que fazer sub 1h40 se com sub 1h41 você faz teu recorde? E por que não sub 1h39? Aí eu não soube explicar haha.
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Sim, fui eu! E analisei os da Golden Four e lá tb tem quebra no 2h00….
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Eu bati meu RP na meia com 1:40 e alguma coisa e fiquei feliz da vida 🙂
Eu sou diferente.
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O vídeo do Zanetti é fantástico! Deveria ter uma versão mais longa!
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Balu, é sensacional este vídeo do Arthur Zanetti. O cara parece estar voando com uma asa delta.
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