Leituras para uma 6a morta

Leitura Obrigatória - BLOGLeitura Obrigatória: lá vamos nós de novo… um treinador gabaritado, forte patrocínio esportivo, várias estrelas no time, atletas que passam limpos em vários exames antidoping e, de repente, um ex-auxiliar de enorme gabarito (Steve Magness), uma famosa ex-atleta do grupo (Kara Goucher) e uma reportagem brilhante vem jogar no ventilador um suposto esquema de doping sistemático gerenciado pelo treinador-sensação Alberto Salazar. E agora? Aqui você vê o vídeo do documentário obrigatório da BBC.

A Brooks divulgou o resultado de uma pesquisa divertida sobre hábitos de corredores. Você vai se surpreender com alguns resultados! Veja aqui!

A Women´s Running separou uma lista de 10 momentos #RunLikeAGirl!

Curto documentário sobre como é a vida de treino e o dia a dia da monstra etíope Genzebe Dibaba.

Estou longe de concordar sempre com Philip Hersh, sempre tão duro nas palavras. Por outro lado, é um pouco aborrecedor que a cada edição da Maratona de Londres, de Berlim, de Dubai e de Chicago, o assunto seja as chances de haver um recorde mundial. O que é exceção virou mania. Seria hora de focarmos no vencedor, não nas marcas.

Se você for ao final de uma descida em que ônibus trafeguem, repare que no ponto de freada, há um enrugamento do asfalto. Quando fiz Engenharia Civil, uma coisa que você aprende é que os pontos de ônibus dos corredores devem ser feitos de concreto, que resiste melhor às cargas. Ou seja, não dá para achar que correr nas calçadas e ruas asfaltadas sejam equivalentes. Aqui um texto da Running Times falando dessa particularidade. É uma pena que eles deem peso à recomendação de atletas patrocinados que destacam um suposto grande peso do benefício dos calçados feitos por aqueles que pagam seus salários…

11 pensamentos sobre “Leituras para uma 6a morta

  1. Filipe disse:

    O repórter é muito fanfarrão, mas os depoimentos da Kara e do Steve são matadores.

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  2. Fabio disse:

    Correr no asfalto e concreto por exemplo são diferentes em termos de impacto? Mas esse impacto influencia em incidências de lesões? Porque se sim, um tênis com mais amortecimento não tiraria essa diferença?

    Valeu!

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    • Danilo Balu disse:

      A propriedade do material interfere, sim. Só não sabemos o qto. Agora amortecimento de tênis… Hmmm… Duvido que um tênis compense qq coisa. Já pensou que se amortecimento fosse algo que ele oferecesse, as marcas não seriam as primeiras a mostrar sua eficácia??

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  3. adolfont disse:

    Assisti o documentário graças ao link do Corrida no Ar. Bem interessante.

    E de fato as acusações são de microdosagem. Ou seja, algo bem leve, se comparado com outros casos, certo?

    Mesmo assim acho que serão punidos exemplarmente, se for comprovado. E acho justo. Difícil é acreditar que outros também não se dopem.

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  4. Como engenheiro, concordo que asfalto e cimento são diferentes em termos de propriedades físicas, com o asfalto sendo mais maleável, por exemplo. Com certeza essas diferenças tem grandes efeitos com veículos que pesam toneladas. Tenho dúvidas, entretanto, se são relevantes em pessoas, que são muito mais leves. abs

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  5. Pedro Ayres disse:

    Aqui perto de casa recentemente pavimentaram o entorno de uma praça com concreto (e alguns equipamentos de ginástica, desses típicos de parques). A periferia é sedenta de estruturas de lazer/exercício. No verão era notável quanto essa pequena estrutura incentivou várias pessoas a fazer caminhadas e corridas.

    Mas o que eu queria dizer é que até ler esse artigo nunca tinha sequer me ocorrido se era uma superfície “adequada” ou não. Tendo a concordar que é irrelevante para o peso de pessoas. Parece mais um mimimi fragilista.

    Uma curiosidade: esse “circuito” mede cerca de 900m, e para minha surpresa colocaram marcos de distância a cada 50m. Não é uma pista de corrida, mas é curiosa e bem-vinda essa preocupação em marcar a distância.

    Aqui uma fotinho ilustrativa (um pouco “estetizada”, confesso):

    https://plus.google.com/102194846192979755288/posts/FU6QuDoHGzu?pid=6156889541223074178&oid=102194846192979755288

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    • Danilo Balu disse:

      Concordo que para quem vá vez ou outra tanto faz o piso, mas pra um corredor que SEMPRE vai treinar… Sei não… Pergunte pra quem tenha em pista dura ou de tartam…

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  6. adrianapiza disse:

    Fico pensando se o artigo não teria razão….na lógica, seria melhor correr em um piso menos duro, um chão que tivesse uma camada de borracha. E se essa camada de borracha ao invés de ser no piso for colocada embaixo dos pés? Aí justifica os tênis altos, cheios de ar e gel! Concordo que a sensação de correr em concreto ou em terra é totalmente outra, acho que nossos pés foram feitos para correr sem nada e na terra….mas não acredito que o concreto aumente lesões, apenas seria menos confortável, cansa e dói antes.

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  7. […] o momento que estouraram 3 excelentes documentários citados no Recorrido (Poisoned Spikes, o do Salazar-Pro Republica e por último o do escândalo Quênia-Rússia-IAAF), eu confesso que mudei radicalmente minha […]

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