Já sabem o que acho aqui do corporativismo picareta. Agora fiquei sabendo que o cara que dava treino no Ibirapuera foi preso (?!?!) porque – vejam só – a lei não deixa você escolher um profissional que você queira! Aos que aplaudem essa lei bisonha, cuidado ao mexer o som da sua casa durante um jantar qualquer (veja abaixo). #7a1FoiPouco
Sempre acho que quando o assunto e treinamento, muito treinador late para a árvore errada e deixa o aluno se perder em perfumaria esquecendo do primordial: para correr bem longas distâncias, volume e controle de temperatura. Nutricionista e equipamento é são supérfluos. Veja abaixo uma imagem que diz tudo, a correlação de temperatura e tempo médio dos concluintes de Boston. Fonte. *2014 teve mais corredores que entraram por filantropia, quebrando o ritmo…
Eu tenho um amigo que tem tanta preguiça do ambiente cheio de folclore da academia, que quando ele era coordenador de uma ele avacalhava. Certa vez ele instituiu a série de “treinamento dos números primos” (1, 3, 5, 7, 11, 13…). As séries tinham necessariamente que ter números primos de repetições. Depois orientou um professor que queria suplementos a comprar palmito. O subordinado jogava o palmito e bebia a água segundo a instrução. Como na academia muito é folclore, a duas regras foram seguidas sem discussão. Eu estou falando MUITO sério. É 100% verdade! O ambiente para ele ficou muito mais divertido e o efeito placebo deve ter ajudado essas pessoas. Estou falando isso porque um texto da boa Athletics Weekly fala e discute a preferência que temos na corrida por números pares nos treinos intervalados (12x400m, 6x800m…). Faz sentido? Definitivamente não! *parei para pensar e nas séries de tiros de 400m, 500m, 800m, 1000m, 1200m e 3.000m, só na de 1200m (5×1200) eu usava ímpar!! **aqui Alex Huchinson falando do artigo.
Leitura obrigatória: Faz algumas semanas eu separei um belo artigo do Alex Hutchinson para estender em um longo post, mas fiquei com preguiça. Basicamente, em ótimo texto, o sempre ótimo Hutchinson fala de conselhos que ele daria hoje a um jovem corredor. Há pouco que eu agregaria (preguiça..) ou tiraria. A parte da suplementação é MUITO realista, justamente porque há pouco a se falar. Na parte de recuperação ele bate numa tecla que eu gosto pressionar bem mais forte que ele: na falta de benefícios comprovados em médio ou longo prazo, esse monte de brinquedo vendido (meias, gelo, suplementos…) hoje são mais contraproducentes do que útil. Enfim, bela leitura!
Eu acho que ainda não tinha colocado o vídeo de uma das provas mais originais, vencedora do Recorrido Awards 2014, a OutRun the Sun (ou Beat the Sun, nem a ASICS sabe o nome do evento dela…). Veja abaixo!
Quanto ao número de repetições em tiros…estava pensando exatamente nisso semanas atrás, e havia concluído que escolhemos em função da km total. Não faço 16×400 porque daria total quebrado (6400m) e sim 15 (6000m). Nos EUA, acho que seria mais comum 16×400 (4 milhas). 5×1200, dá 6000m, já 4×1200, daria 3 milhas….e por aí vai.
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Geralmente faço em número par mesmo. Gosto de fechar a distância total dos intervalados redonda. Tipo, 8 x 500 pra fechar 4 km. Essas coisas.
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Nunca tinha pensando nisso nos tiros, mas vendo planilha e tudo e me deu a noção de que meus tiros não tem esse padrão. São 5x de 2000, 10x 500 e por ai vai. Quanto a suplementação eu concordo, nunca gostei de tomar e não tomo absolutamente nada. Muito bom o texto, como sempre.
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Adorei o post de hoje. Principalmente os conselhos. Muito legal mesmo !
Parabéns Balu !!!
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Essa questão do frio… Se vocês soubessem como portoalegrense é friorento. Não dá uma semana de outono e já tem viúva do verão suspirando.
E isso se estende não apenas para o exercício ao ar livre, no dia a dia as pessoas se lacram em lugares fechados, sem ventilação, um horror. Até que chega aquela época do ano em que está “todo mundo gripado”. É um bichinho curioso esse povo daqui.
Aí você imagina o cara da assessoria, está ali para dar motivação, incentivo, e o corredor-cliente chato reclamando de frio. Vai deixar o cliente se encasacar e azar do goleiro.
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Como a Adriana falou, meus tiros são 12×400, 8×600, 6×800, 5x1k… pq treino em milhas…. as vezes a cabeca da um tilt.
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Com relação ao carinha “preso”, eu acho que a lei não é bizonha. E olhe lá, o motivo foi a recusa do recebimento da notificação (na verdade merece mais esclarecimento do pq essa conduta foi parar em uma delegacia porque na manchete sensacionalista ele foi preso, na matéria ele foi detido e no fim a repórter ainda fala em possível denúncia do parquet, ou seja, nada faz sentido juridicamente kkkkkk). Por mais que me digam que conselhos são picaretas (na verdade eu acho que o brasileiro acha um jeito de corromper qualquer atividade, seja furando fila seja desviando dinheiro) as profissões devem ser regulamentadas e vigiadas pelos conselhos sim, já que esse é um de seus papéis. Não podemos justificar um erro com outros. Acredito sim que um fortalecimento da profissão passa pela regulamentação e fiscalização dela, vide os dj, que por mais simples que possa se pensar que é a profissão deles agora são uma categoria regulamentada, protegendo os profissionais que trabalham com isso e os diferenciando dos que colocam a música no pendrive na festa de domingo.
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Não poderia discordar mais, amanhã falo com calma….
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