Um hábito muito comum nas grandes provas nos EUA e Europa é você correr arrecadando dinheiro para filantropia. Funciona resumidamente assim: a organização reserva boa parte das vagas para quem correr arrecadando doações para hospitais e ONGs. No Brasil isso ainda nem engatinha. Em um primeiro momento costumamos enxergar na filantropia apenas nobreza, nenhum sinal de egoísmo, vaidade ou apenas marketing pessoal. Que seja assim! Quando você mergulha no tema passa a ter certa desconfiança de quase tudo… em levantamento INTERESSANTÍSSIMO a BBC descobriu que caso você queira juntar mais doadores em sua corrida, você precisa aparecer sorrindo nas fotos. Mas o mais legal é que quando se é mulher, arrecada mais verba dos homens. O ser humano é demais!! *tenho CERTEZA que se os dados fossem ilimitados, encontraríamos correlações com estado civil (solteiras teriam mais doações), idade (mais novas, mais arrecadação) e IMC (mais baixo o peso, mais dinheiro). Não adianta olhar feio para mim, sou só o mensageiro!
Dica da semana (especial para treinadores): ler e reler este texto de tempos em tempos! Ele é sobre Steve Magness falando sobre o treinador que tem o ego maior do que seu conhecimento.
Uma pesquisa explica um pouco de nossa teimosia com maratonas. Somos ruins para nos lembrar de episódios de dor e desconforto. Essa pesquisa mostrou que maratonistas, depois de 6 meses de ter corrido os 42km, julgam como 40% menor a dor que foi atribuída logo após a prova.
Rob Young é o verdadeiro “homem maratona”. Ele correu 370 delas em 365 dias! Eu acho esse o tipo de feito que é uma bobagem, não de ser realizado!, mas de ser tido como merecedor de tanto destaque. Aqui matéria da Spikes falando dele e do feito.
Ah nossa percepção de risco… toda vez que vem a notícia de alguém que morreu correndo (seja em treino ou prova), aparecem matérias sobre o risco do esporte. Dessa vez foi na esteira! Um caso nos EUA levantou o debate se esteiras são seguras. São MUITO seguras! Buscar pelo em ovo é coisa de quem: não entende NADA de risco ou quer sua desculpa para não fazer nada. *serem seguras definitivamente não fazem delas sequer um bom custo-benefício…
Longa Leitura do Dia: como disse alguém, corredor parece só ser interessante aos olhos da imprensa quando tem graves doenças. Aqui uma longa matéria na Huffington Post sobre Amaris Tyynismaa e sua luta contra uma gravíssima doença.
Balu, meio off topic, mas parece que a Color Run deu o calote em Florianópolis neste domingo. Aliás parece que não é a primeira cidade a levar calote deles.
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Complementando a informação: saiu matéria na tv
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/jornal-do-almoco/videos/t/florianopolis/v/inscritos-em-evento-cancelado-na-capital-acionam-mp-para-tentar-reaver-pagamento/4167612/
e na internet
http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2015/05/sem-informacoes-sobre-cancelamento-indefinicao-marca-corrida-de-rua-que-aconteceria-domingo-em-florianopolis-4756774.html
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Não é a primeira vez que esse pessoal dá calote. O treinador da nossa equipe alertou que eles já tinham dado este calote em outras cidades.
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Acerca da esteira, lembro de uma boa frase: “95% das pessoas que morrem, comem pão no café da manhã”.
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Pois é… Esteira é uma péssima opção, mas não por causa das quedas.
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Não gosto de treinar nelas, apenas como último recurso, em dias de chuvas torrenciais e/ou frio (Curitiba é fria no inverno).
Nas vezes em que quase caí, foi por total distração minha, em que não estava prestando atenção no que estava fazendo, não sendo culpa do equipamento.
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mas parece que o pãozinho é o vilão de fato! eheheheh
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sobre o texto do Steve Magness: se eu disser que invertido, vale também para o atleta.
Estaria eu exatamente caindo na armadilha que o texto descreve?
very trick
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Sobre q pesquisa dando conta q 6 meses apos esquecem as dores dos 42km, a mim ocorre meia hora depois.. rsrsrs
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Pode ser perigoso subir em uma esteira e colocar 12 por hora, esquecendo que você não está no Brasil, mas nos EUA, e não é km/hora, mas milhas por hora….presenciei essa cena em uma loja de tênis rsrsrs. Penso que os acidentes em sua grande maioria acontecem por culpa do piloto da esteira!
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Sobre o charity nas maratonas: uma vez, em Toronto, eu simplesmente não consegui explicar para a mulher que era dona da casa onde eu “morava” porque eu correria a Maratona de Toronto (na verdade fiz a Meia) simplesmente por correr, sem arrecadar dinheiro para nenhuma obra de caridade ou competir para ganhar a prova. Lembro até hoje dela me perguntando repetidas vezes… “Why? Why? Why?” (Ok, linkando com outro tema, eu mesmo me faço essa pergunta muitas vezes no final de uma maratona…)
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Esteira é perigoso sim! O cérebro pode entrar em curto-circuito com tanta chatice!!!
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