Está chovendo muito? Sua competição é amanhã? Como fazer o último apronto? A gracinha australiana Michelle Jenneke improvisou… nos corredores do hotel! Demais! Veja! *o “demais” foi apenas no que se refere à ideia, nada em relação à atleta…
Tenho medo de ser repetitivo, mas a importância de Alan Webb ao atletismo e à corrida nos EUA e no mundo é muito maior do que seus recordes americanos ou suas provas sub-4 como estudante de ensino médio. Webb era “O” representante caucasiano, um average-man da maior potência desse esporte. Trouxe cobertura, fãs, praticantes em proporção muito maior do que gente ainda mais talentosa. Um belíssimo texto no The Atlantic fala um pouco desse monstro do esporte. Leitura obrigatória!
Qual a maratona mais rápida na Europa? Berlim? Londres? Paris? Roterdã? Essa discussão é quase uma bobagem se você é amador e ignora o peso que os cachês dados aos atletas têm. Você sabia que a de Sevilha na Espanha se intitula a mais plana? E ainda assim, não desperta o interesse das outras.
No National Post o porquê trocar os seus tênis não necessariamente o livrará das lesões.
Quem foi Toshiko D´Elia? Como sempre, os obituários da Runner´s World são no mínimo espetaculares. Você pode não saber (ainda) quem foi ela, mas seu reconhecimento na revista de corrida mais importante do mundo diz muito sobre eles (EUA) e também sobre nós (se fizer o paralelo com a edição brasileira da revista). Temos muitos heróis, mas quem deveria ajudar a reconhecê-los, não sabe sequer quem são. O mundo desses é para amigos, não para os grandes corredores.
Quer saber os 2 últimos meses de treino da queniana Florence Kipaglat antes de bater o recorde mundial da Meia Maratona em 1h05:12? Do mal! Veja! *o WR carece de ratificação porque ela correu com assistência de homens como marcadores. **poucos sabem, mas a passagem dela nos 20km, se ratificada, será também o novo WR!
Vocês já devem ter visto a melhor imagem motivacional de corrida da semana passada. Pra quem não sabe, a FFLCH é a famosa faculdade da USP conhecida pela forte tendência esquerdista. Veja como a equipe de atletismo convidou os alunos a conhecer o time:
A FFLCH tem tradição nos arremessos também, né? Peso, disco, dardo, coquetel molotov…
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O texto sobre a Toshiko me pareceu uma prova bem razoável de que exercício não evita câncer:
“She died Wednesday, February 19 at her daughter’s home in Allendale, NJ, due to a brain tumor discovered in December. Prior to her diagnosis, d’Elia swam one hour every morning, followed by two hours of exercise, and then her afternoon run.”
Claro, ela era idosa. Mesmo assim…
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Uma pessoa que morre aos 95 tendo fumado por 75 anos (meu bisavô) é a prova de que cigarro faz bem? Ou que pelo menos não faz mal?
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Adriana,
Provar afirmativamente é bem diferente de provar negativamente.
O caso do seu avô não prova nada. Um trilhão de cisnes brancos não provam que todos os cisnes brancos. Um cisne negro prova que não é verdade que “Todos os cisnes são brancos”.
O caso da Toshiko parece provar (a não ser que tenha algo a mais no caso dela, como consumo forte de drogas, intoxicação química forte, etc.) que mesmo levando uma vida relativamente regrada (como todo atleta leva) e fazendo bastante exercício, a pessoa pode morrer de câncer. Mas, como no caso dela, foi bem tarde na vida, acho que a família deve ter ficado feliz.
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Sou obrigado a discordar fortemente, Adolfo… nem quem defende o exercício como estilo de vida pra reduzir as chances de câncer argumenta que é uma vacina 100%. Aliás, nem vacina reivindica essa efetividade. Câncer de Pulmão, por exemplo… 97,5% são fumantes (95% primários e 2,5% secundários)… nem o cigarro contamina 100% nem 100% dos doentes são fumantes. Eu sou da tese que o exercício não previne, mas a falta de um mínimo dele te deixaria mais suscetível. A observação, bem sabemos, não prova nada.
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Adolfo, essa lógica toda não funciona na biologia….Tomando como exemplo as vacinas: vacina contra sarampo, previne o sarampo. Eu tomei vacina e tive sarampo! Não posso dizer que vacina contra sarampo não previne o sarampo, apenas não é 100%, como disse o Balu, e portanto um caso observado não prova coisa alguma. Posso dizer somente que no meu caso não preveniu.
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OK, vocês dois (Danilo, Adriana) tem razão. É que o caso dela foi muito chocante pra mim. Ela se exercitava muito, mesmo com a idade. E ainda assim morrer de câncer? E rápido? Mas o corpo humano é complexo demais para que qualquer coisa funcione 100%. Abraços.
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“Temos muitos heróis, mas quem deveria ajudar a reconhecê-los, não sabe sequer quem são. O mundo desses é para amigos, não para os grandes corredores.”
Essa foi com o pé no peito da RW Brasil !!!
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Pode não parecer mas falo mto numa boa…
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Me perdoem se eu estiver errado, mas me parece que a RW Brasil não deu nada ou quase nada sobre o Mundial de Atletismo Master em Porto Alegre, e lá estavam verdadeiros apaixonados pelo atletismo e corridas, brasileiros e estrangeiros. Aliás, nem a CR, que diz ser a revista que mais identifica-se com o corredor das antigas, deu alguma coisa. Ambas preferem dedicar páginas e mais páginas, por exemplo, pra algum maraturista narrar sua incrível façanha em uma meia maratona no meio dos vinhedos da região de champagne na Franca. Meia essa que ele concluiu em incríveis 1:44.
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